Finge que não existe
E vira uma esfinge
Simula um torcicolo triste
De dor roxa na faringe
Disfarça a sua carência
Um gorro cinza na cabeça
Sua presença é uma ausência
Antes que eu me esqueça
O programa de tv matinal
Daqueles que falam de tudo
Ou nada, sem sal
Falam da falta de gozo absurdo
Finge
Dissimula
Anota na súmula
Quatro ao invés de três
Anula o sentimento que viria
Na virilha aperta a dor que sumiria
Finge que escreve maratona
Tão longa e tão suada
Nega beijar a lona
Sustenta que és uma fada
Hoje não tem base pra promessa
Ainda virá nestas páginas longas na calada da noite e escreverá, com a companhia de um copo de refrigerante e família, dormindo, uma longa poesia destas do tipo épicas, cheias de personagens, com batalhas, conflitos, ausências, sumiços, fingimentos, futebol, e trará o leitor junto, espera-se por quarenta e cinco minutos, depende do relógio, depende da velocidade da leitura, algo assim
Ao menos finge,
Esfinge, sonolenta
Bacana, ja que gosta de poema poderia dar uma passada no meu não posto sempre Poemas mas gosto de fazer, o ultimo post é um, passa la e me diz se os poemas são simpaticos ta? Abração (obs vou linka-lo) e conselho, permita comentario anonimo (tem q ter cadastro no blogger pra te comentar :/)
ResponderExcluirwww.dahora.bigblog.com.br
Valeu pela dica, Jeferson, farei isso.
ResponderExcluirJá postei no seu blog também.
Um abraço,
Fred