quarta-feira, maio 28, 2014

O Outro Superclássico e mais um capítulo especial


E aí o futebol continua me presenteando com aqueles momentos especiais. A pedido de um amigo sergipano (o +Eddie Azevedo da Casulo), fui conferir o 5o. Cinefoot, na sessão de segunda-feira, para conferir in loco a estreia do curta "O Outro Superclássico", que ele produziu executivamente. A sessão em que "O Outro Superclássico" foi exibido foi também a sessão onde o homenageado do festival no ano, o mestre Júnior, receberia uma tão merecida homenagem em vida. Como ele mesmo disse, ser homenageado em vida é muito melhor.

Pois 31 anos depois de meu pai levar este fanático por futebol a uma final de brasileiro ( Flamengo 3x0 Santos, maior público da história dos Brasileiros e obviamente não afetou o atleticanismo de um torcedor de 9 anos, pois Galo é Galo), lá estava eu, depois da sessão de homenagens, para ver os filmes da noite.

E por esta razão, a cena que presenciei foi um daqueles momentos especiais a que me referi no começo do texto.

O filme "Stoichkov", sobre a genial trajetória do maior craque búlgaro da história, seria exibido naquela sessão. E por esta razão, o mestre Júnior decidiu ficar após as homenagens feitas a ele, pelos seus 60 anos.

E assim, na fileira abaixo da minha, sentou-se Júnior e assistiu o filme todo. Nas cenas mais emocionantes, eu fiz questão de observar a reação do mestre. Alegria pura de ver um filmaço, com uma história similar à sua no quesito sucesso.

Bom, quase similar. Ele foi Campeão do Mundo, Stoichkov perdeu pro São Paulo naquela histórica final de 92. Vale dizer que, assim como na semifinal da Copa do Mundo de 94, quando Stoichkov carregou a Bulgária para este feito histórico e não mais repetido, o cara também fez o gol do Barça na final de 92. Ou seja, o cara era um monstro, fez tudo o que pode fazer indivualmente, em um esporte que não é individual. Por isso mesmo que fica a chatice de não podermos ver o Bale e o Ibra na Copa deste ano, por exemplo, apesar de toda a maestria individual deles.

Foi então formado mais um capítulo bacana de minha história de vida, relacionado ao futebol.

Sempre digo que o idioma universal é o futebol, e não o inglês. Pois quando você veste o manto sagrado do seu time em uma Londres, por exemplo, mesmo não falando inglês, é bem possível que alguém fale "Reinaldo, Cerezo"... e agora Ronaldinho Gaúcho.

Se for a camisa da Seleção Brasileira, que alguém fale "Ronaldo, Romário, Pelé"... e agora Neymar.

Este capítulo especial mais uma vez me provou esta teoria.





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