Zeca, em sua rotina dominical
resolveu aproveitar o dia ensolarado
pra fazer lavagem cerebral
Pegou cada neurônio
Lavou por baixo
por cima
Não deixou nada pra pistas
Nada do que acha
Fica acima
do que o jato de água
nos dendritos proporciona
Zeca lava por completo
Passa o paninho
Deixa brilhando
um cérebro insinuante
De tanto lavar
ficou conflitante
Se pensa em ouro é atacado
Se chora, muda o canal
A lavagem cerebral
encerrou o Domingo
e acabou com a poesia
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