sexta-feira, janeiro 30, 2015

Crianças jogando videogames: qual a sua opinião?


Uma das questões que mais preocupam os pais nos dias de hoje é como lidar com o fascínio das crianças pelos videogames. Ao menos para os pais que se importam com suas crianças e o desenvolvimento saudável delas, e que não terceirizam completamente a educação para babás, professores, etc ( outro problema de nossa sociedade atualmente, mas aí é outro debate...).

Esta pesquisa publicada inicialmente na revista Pediatrics joga uma nova luz neste debate, mostrando que crianças que jogam menos de uma hora de videogame por dia possuem maiores índices de satisfação com a vida e os relacionamentos, que as crianças que não jogam diariamente (25% delas) e as crianças que jogam 3 horas por dia.

Um outro estudo mostra que o excesso de videogames eleva isolamento e agressividade das crianças.
Fuga da realidade, menos cooperação em casa, menos compaixão, menos solidariedade e mais dificuldade de conviver em grupo são alguns dos sintomas destas crianças que chegam a jogar 16 horas de videogame por dia.

Falei aqui neste texto desde a vantagem de se jogar ao menos por um período diário, limitado a uma hora, até o caso das crianças que jogam demais.

Sou amplamente favorável a limitar esta jogatina para ampliar o leque de opções do que fazer na vida, que estas crianças levarão para o futuro, como praticar esportes, conhecer mais a natureza, ler mais, conviver mais com os irmãos de forma direta e concentrada, um prestando atenção e se divertindo com o outro.

Na minha prática, vejo que vale muito a pena. No começo foi difícil reduzir a uma hora por dia, mas percebo um nível muito menor de agressividade nelas, dentre outros aspectos como ter aumentado a curiosidade delas em descobrir novos jogos, novos livros e ter aumentado a iniciativa delas em buscar mais outras atividades em seu cotidiano.

Caro amigo leitor, qual é a sua opinião? Já presenciou isto na prática?

+Tatiana Razuk minha amiga blogueira e expert em ensino infantil, o que me diz?


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