Do interior de Minas Gerais. Do interior de um banheiro.
Estava lá o cidadão Fred Neumann, realizando sua atividade xixizística, menos popularmente conhecida como número 1 e mais popularmente conhecida como " mijo", quando, do interior também, mas desta vez do bolso de sua calça, o celular, sem suas teclas bloqueadas, entrou em contato com o tecido do bolso, apertando o enviar.
Não bastasse seu dono já estar enviando aquele líquido amarelo, o celular aciona-se, discando para o último número presente nele: uma mãe, que atende o telefone no momento do amamentar de seu bebê, e que acha muito estranho o chiado vindo do interior do banheiro, do interior do celular do discador.
Resumindo: Fred Neumann fez talvez a primeira transmissão ao vivo, via celular, de um banheiro, do ato nobre do alívio bexigal, para uma mãe de recém-nascido, no mundo.
Notícias que só surgem no interior.
Diretamente de Araxá, para o mundo, escreveu ele mesmo, o próprio, Fred Neumann.
Ou seja, eu.
Para relembrar a Notícias do Interior-2, cliquem aqui
E tomem cuidado quando forem ao banheiro portando um celular!
terça-feira, março 27, 2007
segunda-feira, março 26, 2007
Aqua-cimento
Não tenho espelho de previsão de futuro
Assim faço minha parte no presente
Atos que deixem meu coração contente
Formas suaves de desconstruir muros
O próximo deve ser sempre próximo
O bom deve ser sempre mais humano
A saúde do mundo, o que primo
Se é pra ser feito, já, e não no outro ano
Água, água, do banho, saia, saia
Poupança, conversa que não cansa
De energia, visando na saúde, bonança
De água, pra que piscinas tenham raias
Eu semeio, tu semeias, atos conjuntos
Teoria, prática, teoria, prática
Saio das letras, fecho as torneiras
Aqua-cimento, aumento da água
Da boa, pros netos
* Aquecimento global: será que ainda estamos apenas lendo notícias, de um mundo distante ( hey não, é aqui na Terra o efeito estufa!), nas revistas?
Nossos banhos estão menores?
Nossas cobranças por governos melhores estão maiores?
Como medir tudo isso?
**Foto de Pedrali
quarta-feira, março 21, 2007
Fã
Fã funk
Fã que é fanho
Fã fantasia
Fã no afã de ir pra fama
Um show com luzes difusas
Um espetáculo de canções confusas
Um conjunto de roupas bagunças
E o fã lá
A fã de lã
Sem sutien
Suando
Na frente, chorando
Na muvuca, pedindo
Canção
Fã(zão)
Fã que é fanho
Fã fantasia
Fã no afã de ir pra fama
Um show com luzes difusas
Um espetáculo de canções confusas
Um conjunto de roupas bagunças
E o fã lá
A fã de lã
Sem sutien
Suando
Na frente, chorando
Na muvuca, pedindo
Canção
Fã(zão)
sábado, março 17, 2007
Poetizando pra viver muito
A sobriedade é quando
na sóbria idade
sobra saudade
não cobra nada
ou cobra não nada
mas o cérebro voa
avô voa
nunca em vão
na sóbria idade
sobra saudade
não cobra nada
ou cobra não nada
mas o cérebro voa
avô voa
nunca em vão
quarta-feira, março 14, 2007
Marimbondo
Vai se impondo, vai se impondo
Marimbondo, marimbondo
Chega em turma, ferra junto
Todo mundo, todo mundo
Quando ataca, cria monte
Serra alta, avermelhada
Na sua pele, na do outro
Pica e foge, voa longe
Só depois da brincadeira
Mamadeira, mamadeira
Criançada volta triste
Dedo em riste, mas sem chance
Pensa antes, foge cedo
Pois se chega o marimbondo
Vai se impondo, vai se impondo
sábado, março 10, 2007
Ouço emendo
Eu só sei que não sou só
Mesmo tendo só uma sombra
Nada me assombra
Nada mais avesso
Antes que eu me esqueço
Que o ego e o desapego
A memória e a história
Não só tendo o fim comum
São catalogadoras-mor
Assim chegamos no amor
Totalmente ligado à cor
E as almas-gêmeas arco-íris
No final o pote
Quem o alcança
Não tem apenas sorte
Escreverei uma emenda
Pra poetizar o dia
Bem mais que a encomenda
Jerimum
Palavras sons comuns
Mesmo tendo só uma sombra
Nada me assombra
Nada mais avesso
Antes que eu me esqueço
Que o ego e o desapego
A memória e a história
Não só tendo o fim comum
São catalogadoras-mor
Assim chegamos no amor
Totalmente ligado à cor
E as almas-gêmeas arco-íris
No final o pote
Quem o alcança
Não tem apenas sorte
Escreverei uma emenda
Pra poetizar o dia
Bem mais que a encomenda
Jerimum
Palavras sons comuns
domingo, março 04, 2007
Ciso
quinta-feira, março 01, 2007
Notíícias do interior-2
Passou destrambelhado um caminhão pela Almeida Campos esta manhã, na cidade de Araxá-MG, deixando um rastro de bosta verde pelo caminho.
É que as vacas que habitavam o compartimento traseiro do caminhão, em pleno funcionamento de seus próprios traseiros, e sem a devida precaução do proprietário do veículo, causaram a " via verde" na cidade.
Reclamações partiram de vários escritórios da rua e região, que tiveram seus cotidianos quebrados por tal acontecimento.
O caminhão tomou rumo desconhecido. O rastro de bosta verde, depois de causar espécie, foi lavado pelos funcionários da prefeitura, antes que a chuva chegasse.
Mais informações e desenrolares aqui mesmo no blog do Fred Neumann.
Para acesso à Notícias do Interior-1, cliquem aqui
É que as vacas que habitavam o compartimento traseiro do caminhão, em pleno funcionamento de seus próprios traseiros, e sem a devida precaução do proprietário do veículo, causaram a " via verde" na cidade.
Reclamações partiram de vários escritórios da rua e região, que tiveram seus cotidianos quebrados por tal acontecimento.
O caminhão tomou rumo desconhecido. O rastro de bosta verde, depois de causar espécie, foi lavado pelos funcionários da prefeitura, antes que a chuva chegasse.
Mais informações e desenrolares aqui mesmo no blog do Fred Neumann.
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