segunda-feira, julho 31, 2006

Poefrase-1

As guerras deveriam acabar em milésimos
As belas relações entre pais e filhos, estas devem durar por infinitésimos.

quinta-feira, julho 27, 2006

A conversa-7

Essa é recém-saída do forno. Acabei de manter esta conversa com um dono de van, amigo meu.
Pode se preparar para rir, principalmente se você contar esta história pra outro, enfatizando o lado engraçado.

Fred Neumann: Olá, Dono de Van,Amigo Meu, tudo bem? Olha só, eu estava passando pela Calimério Guimarães ( você, contador de causos, pode substituir este nome desconhecido por "rua ali embaixo"), e vi uma van parada, com um adesivo colado no vidro escrito " Excurções", com c cedilha mesmo. Você sabe quem é o dono desta van?
Dono de Van, Amigo Meu: Uai, Fred, a minha van não é não. Na minha, está escrito com x.

segunda-feira, julho 24, 2006

Notícias que só existem aqui-2

Nesta segunda-feira, 24 de Julho, belo dia de Sol por sinal, cientistas descobriram a fórmula para uma famosa fábrica de chocolates fabricar o primeiro chocolate que emagrece quem come. Dentro desta inovadora fórmula, descobriram também que o chocolate Deslimcioso, como está sendo chamado, faz diminuir a taxa de colesterol ruim. 30 minutos após a divulgação da descoberta, já estava no site da empresa a possibilidade de adquirir lotes do chocolate. Segundo a assessoria de imprensa da fábrica do chocolate, Jô Soares já encomendou 19 mil caixas do chocolate. Segundo ele, " apesar de gostar de ser gordo, não posso resistir á tentação de emagrecer fazendo o que mais gosto no vida, que é comer chocolate".
A fábrica do chocolate Deslimcioso afirmou que restringirá a venda do chocolate para modelos anoréxicas. Para elas, somente com receita médica, e limitada á quantia de uma barra por dia.
Segundo o economista Lúcio Chato, as vendas do chocolate prometem fazer a indústria do chocolate ultrapassar a do petróleo. " Temos um novo Diamante Negro. E desta vez, não é apenas o nome de um chocolate, mas sim o próprio chocolate que será mais diamante que o petróleo", disse o Chato.
Os autores de livros de dietas prometem um boicote, programado para acontecer nesta quinta-feira.

domingo, julho 23, 2006

Sons bêbados

Senti pedra
Sumi tanto
Marquei, sim
Como quis estar
Não sem dó
Amor em dó
Cria pia
Afoga dor
Água na barra
Farra na pilha
Ré, saco
A ré pende
Ao lado mais frasco
De ramo desconhecido
Ré saci dó
Ré nasce
Em frente

sábado, julho 22, 2006

Notícias que só existem aqui-1

Neste Sábado, na Fazenda Ribenlouquers, foi achado um pé de dinheiro. Segundo cálculos do Ministério da Fazenda, que neste caso fez-se representar pelos dois sentidos da palavra, o pé consegue produzir 100 euros, 50 dólares americanos e 5 reais por hora.
Não se sabe a razão da preferência do pé de dinheiro pelo euro, mas imagina-se que é um pé antenado com a atual realidade.
Segundo o proprietário da fazenda, Riben Louquers, até o presente momento nenhum movimento sem-terra conseguiu adentrar sua propriedade. Acredita ele que a astronomia poderia explicar.
Com o dinheiro arrecadado com seu pé de dinheiro, Riben pretende ficar rico.
Descobriu também que consegue retirar uma muda de seu pé por mês.
Pretende doar uma muda para O.N.G.´s de combate à fome, à corrupção e para pesquisa de doenças.
Caso dê certo, continuará morando no Brasil.

quarta-feira, julho 19, 2006

Buscando a máquina fotográfica digital do ano

Cinquenta e tantos quilômetros rodados e Gui Jones foi sentir falta de sua máquina fotográfica digital do ano, com trocentos pixels e centenas de reais de valor sentido no bolso. O problema era o horário avançado. Cinco e meia da tarde. Gui Jones não viaja à noite. Pediu à sua trupe no carro ( três pessoas) pra vasculhar tudo em busca do ouro perdido. Nada. Apenas alguns telefones de filiais das lojas do shopping de Uber-Land onde foi, mas nenhuma filial era do próprio shopping. Não importava. Ligou para as tais filiais em outras cidades, conseguiu alguns telefones. Nada. Sobrou apenas uma loja, que não tinha telefone na sacola.
Devido ao alto valor da máquina fotográfica digital do ano, Gui Jones e sua trupe voltaram para Uber-Land. Foram direto para a primeira loja onde Gui havia feito uma piadinha com a atendente, sobre sua nada confiável memória. A atendente havia ofertado o espacinho atrás do balcão para colocar suas diversas sacolas de livros e roupas, mas Gui inicialmente recusara, só aceitando depois e explicando mais uma vez seu problema memorial. Por estas arrumações do destino, em sua primeira tacada acertou. Esquecera sua máquina fotográfica lá, na loja sem telefone na sacola. Não no espacinho atrás do balcão, mas pendurada no trocador que utilizara para escolher duas camisetas cujo preço total foi de algumas centenas a menos que o preço da máquina fotográfica digital do ano. Agradecimentos feitos, elogios á honestidade do local, Gui Jones e sua trupe partiram. Não pra seguir viagem, já era tarde, mas para a segunda parte deste mini-conto-blog: a busca por um hotel com preço baixo, só pra passar uma noite.
A maioria destes hotéis modernos não têm muita agilidade para a negociação, é aquele preço e pronto. Falta gerência ativa no local, talvez diriam os consultores-gurus-que-ganham-fortunas-em-palestras-prontas. Só esquecem que o cliente também fixa um preço na sua cabeça e pronto. Desta forma, o primeiro hotel que finalmente mostrou aquela simpatia estampada na cara, e uma possibilidade de negociação já que o gerente deles certamente era um gerente-ativo, conseguiu a nossa aprovação. Preço que queríamos, bom atendimento. Pra que mais?
Bom, um confortozinho não faz mal. Uma TV a cabo no dia que está passando mais um capítulo inédito de " Lost" na TV fechada caiu muito bem. Para os que lerem este mini-conto blog daqui a alguns anos ou décadas, " Lost" foi um seriado de muito sucesso mundial, em várias mídias ao mesmo tempo: TV, Internet, revistas, jornais. Como pré-jantar então, foi um belo aperitivo. Acabado o episódio, faltando alguns minutos para o encerramento das atividades culinárias do hotel no dia, lá fomos nós buscar o restaurante. Quarto andar, disse Clenivaldo. O Baiano como ele prefere. O moço da recepção, para memórias fracas como a de Gui Jones. Deveria ser uma tarefa simples para hotéis simples. Mas no Uber-Land Super Mágico Hotel, nada é igual aos outros engessados hotéis. A experiência precisa ser diferente, "encantar o cliente é nossa missão". Lá foi então a trupe de Gui Jones para o jantar no quarto andar. Pegaram o elevador. Olharam para os botões. Não havia um para o quarto andar. O último era o terceiro. Tudo bem. Mágica.
A chegada ao terceiro andar foi tranquila. Dez segundos para todo o processo. Ao sair do elevador, Gui Jones olhou para o canto superior direito da parede do corredor, uma placa indicativa. A seta indicando o restaurante do quarto andar não indicava exatamente a escada. Se fizessem o que a seta pedia, a janela era o destino. Como Gui Jones não acreditou se tratar de um hotel suicida, subiram a escada. Pareceu a chegada ao melhor e mais famoso parque de diversões do mundo, mas ao invés do castelo lá estava no final do corredor o famoso Restaurante do Quarto Andar. Três pratos executivos para quatro pessoas depois ( um da trupe, o Neném de Um Ano, come menos) , e o miniconto-blog chega ao fim. A viagem só terminaria no dia seguinte, junto com o resto do dinheiro.

domingo, julho 16, 2006

As 10 melhores frases pra se dizer ao seu cachorro

10- Fora, Tiu!
9- Quer esse resto de macarrão que eu jogaria no lixo?
8- Bom dia, Rex...schlurrrp ( o resto da frase não houve devido á intervenção canina)
7- Tiu, Tiu, lambe o chão aqui, ó ( caiu molho de cachorro quente, você adia um pouco a limpeza pra manhã seguinte)
6- Hey, Bill, vamos comigo pra uma corridinha de 10 quilômetros! ( ponto de exclamação, não interrogação)
5- Cara, minha noite ontem com a sua dona foi incrível ( continuei a conversa, mas censuro aqui)
4- Pega a bola, Toby( aí, você finge que joga, mas esconde a bola, ele sai correndo feito um louco e volta, aí você joga a bola)
3- Pega essas pipocas aqui, Pluto ( sempre cai pipoca no chão, ele é um bom amigo nessa hora)
2- Caramba, Snoopy, que dia difícil ( essa frase é boa se você estiver sozinho em casa, quiser desabafar, mas sem escutar algo de volta)
1- A gente te ama, Penélope ( declarar o amor ao cachorro sempre faz bem, assim ele/a vai continuar contribuindo para suas maluquices)

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Reconheço que esta lista é de minha autoria.
Afirmo não ser retirada de nenhum e-mail por aí.
Assumo inclusive as peculiaridades, e o nome da última cadela, Penélope, o único nome relacionado á minha realidade. É a cadela aqui de casa.
Preferi não citar o Fred, cachorro de minha prima.
Afinal, nunca soube se foi uma homenagem ou um pequeno ato de vingança bem-humorada.

sexta-feira, julho 14, 2006

Poesia dos números

Precisa explicação ao falar de sessenta e nove?
Infernalmente falando, um meia meia meia
No inverno ou não, ás 17 quase sempre chove
Mais em Londres, terra do chá bem antes da ceia

Já criaram o Expresso Dois Dois Dois Dois
Escutei, é música, das boas, do ministro
Um minutinho é quando deixam pra depois
100 pista é quando ninguém deixa rastro

Sete sete azar é usado por alguém malvado
Pode estar ao seu lado, mande-o um treze
24 pra não dizer mais é o número do veado
Na loteria, sei, me engana, um terço, reze

Vou contar até três pra você me devolver
A colher, das de sopa, dez gotas d´uma vez
Trinta e dois é o calibre do revólver
Nota zero pelo pouco que ele fez

Sete anos para entrar no primeiro grau
Dois anos para querer bem mais que mingau
Dezoito anos para entrar sozinho na festa
Ou serão dezesseis, para não ter que passar pela fresta?

Sessenta anos pra furar a fila do banco
Um sete um para fingir que tem esta idade
Camisa dez se joga mais do que só afinco
Nota dez pra quem só fala a verdade

Há quantos minutos você está comigo nesta?
Se ler um livro por semana, quantos lerá na vida?
Se o livro for ruim, mude, não deixe-o cair na testa
Pode ficar tarde demais pra curar a ferida

Qual o tamanho certo de uma peça literária?
Poesia boa tem tamanho exato?
Vinte e quatro horas é sua medida horária?
Quantas notícias compõem um fato ?

Ache as respostas e coloque-as aqui
Pode rabiscar, a poesia já é sua

quarta-feira, julho 12, 2006

A conversa-6

Uma estudante de intercâmbio, loira legítima e bem inteligente, após um ano no Brasil estava de volta á sua cidade natal nos Estados Unidos. Ao chegar lá, quando ligou para a família que a hospedou no Brasil, manteve a seguinte conversa com seu " pai de intercâmbio":

Pai de Intercâmbio: Olá, filha de intercâmbio, como foi sua viagem de volta?
Filha de Intercâmbio: Foi tudo muito bem, pai de intercâmbio, apesar de ter esquecido meus CD´s no seu carro, e o livro que eu comprei no aeroporto tava meio chato.
Pai de Intercâmbio: E me diga, quais são as primeiras sensações ao chegar de volta ao seu país?
Filha de Intercâmbio: Já sinto falta de falar português sempre. E Nossa Senhora ( sim, ela adquiriu muitas gírias e expressões brasileiras), nunca vi tanta gente loira na minha vida!

segunda-feira, julho 10, 2006

31o. dia, a grande final

A final começa com o encontro de dois craques
Zidane e Buffon, o gênio e o melhor goleiro
Zizou cobra diferente, a bola bate na trave antes
Um a zero, rirá melhor quem chorou primeiro

Antes de proferir sua mais decisiva frase
Aproveitando seus centímetros de vantagem
Estava lá para empatar o zagueiro Materazzi
Decidiu a Copa com a cabeça e a molecagem

A prorrogação começa, é hora de algo mais
São os minutos finais da carreira do Zinedine
São lances detalhistas que podem ser fatais
Mas o que viria, não há nada que nos vacine

Estavam lá as frases de Materazzi, apocalipse
O que seria um grand finale, virou vaia
Ninguém no mundo pensou nesta hipótese
O grande mestre Zidane saiu da raia

As penalidades máximas decidem novamente
Nestas coincidências, Trezeguet, vilão antigo
Para acertar, precisava do olhar presente
Não fez isso, foi da Itália seu melhor amigo

Um time azul foi tetra
O outro ficou próximo
A festa foi no Circo Massimo

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O autor deste blog agradece a todos que acompanharam os dias e mais dias de poesias futebolísticas.
Foi um deleite escrever cada uma delas!
Aos antigos leitores que não curtem muito futebol, é hora de voltar.
A variação de temas voltará também.
Assim manda a vida.
Assim agrademos a gregos e romanos ( homenagem á Itália, tetra-campeã, e sua grande festa de Roma, pra lembrar que o futebol continuará com seu espaço cativo neste blog).

30o. dia do terceiro

Na disputa pelo terceiro surgiu um chutador
Com dois mísseis, um agarrável, um sem chance
E um terceiro de Petit contra, que dor
A Alemanha terminou com lirismo o romance

Como se não bastasse escapar a vitória
Portugal não conseguiu igualar seu feito
Da Copa de 66, o terceiro com Otto Glória
Nada porém tirará o orgulho do peito

Para estes dois países
Vimos reforçar suas raízes

28o. e 29o. dias: a espera

Para os alemães, um prêmio de consolação
Para os portugueses, igualar o terceiro
Para os italianos, o tetra da consagração
Para os franceses, coroar a carreira do guerreiro

A espera fará
Uma nova era

sábado, julho 08, 2006

27 dias depois, os finalistas

A Copa dos volantes escolheu seus finalistas
Com um gol e de pênalti, a França avança
Henry achou um pé luso na frente, artista
Zidane cobrou no canto, vibrou como criança

Foi uma partida de malabarismos de Barthez
O goleiro sortudo rodopiou a bola após falta
Lance de se guardar, realmente um arqueiro cortês
Conta com a sorte ao seu lado, atrás, em volta

Quando Deco não brilha e Maniche também
Vemos Portugal sem alguém pra decidir
Quando nenhum dos times vai além
Convida o boi, o francês e o luso a dormir

Está chegando a hora da despedida de Zizou
Quando o campeão certamente vestirá azul

sexta-feira, julho 07, 2006

26o.dia: a Grosso modo

Se podemos resumir, a Grosso modo
Com um passe de Pirlo olhando pro lado
De amador a conquistador, a curva do lateral
Caiu em gol que abriu as portas da final

No meio da guerra do meio e da defesa
Atacou Lippi e sua arma secreta
Surgiu Del Piero de luz acesa
Disparado em linha quase reta

Dois gols na prorrogação contra os números
Alemanha nunca perdeu nos pênaltis
Itália aí não teve momentos prósperos
Por isso, lutou para definir antes

O espetáculo veio para quem teve faro
E por todo lado, o onipresente Cannavaro
Klose, Ballack e a emoção de Klinsmann
Valeram para a Copa como a força de um imã

quinta-feira, julho 06, 2006

25o. dia: relembrando

Parque de diversões maravilhoso
Gramado ovacionado por estrelas da bola nos pés
No vigésimo quinto dia não descanso
Vamos listar as alegrias proporcionadas
As sapatadas angulares de fora de área
Joe Cole e Maxi Rodriguez
Obrigado, mil vezes
A vontade germânica de unir um país
Levou ao campo toda vontade que quis
Que conseguiu, que lutou
Amou o jogo e não entregou-se no meio
O futebol sem receio de Gana
Como sempre uma surpresa africana
Sem este adendo não tem Copa
Só com perfeitos da Europa
É preciso saliência
A arte da desobediência
Que traçou histórias mais ricas
De países pobres mas na glória
De participar de uma Copa
Ficará na memória
Vejam a alegria mesmo na degola
De Angola
De um país que não teve muita audácia
A Croácia
Para eles, artistas de primeira viagem
Foi a mais bela paisagem
Esta Copa das defesas
Luzes acesas
A cada quatro anos
A explosão por todos os cantos
Horário bagunçado
Mas compromisso marcado
Com o auge do boleiro
A Copa é do mundo inteiro

quarta-feira, julho 05, 2006

24o. dia de Copa: a ressaca

Um país acordando com ressaca moral
Estomacal
Sentindo mal
O país do futebol acordou com Sol
Sem sal foi ontem
Isto é só um esporte
O coração tem que ser forte
Pela Seleção, não precisa de vintém
Já que faltou ação, renovação
Já que sobrou comercial, anúncio
De um novo técnico
De uma nova cara
Quem sabe sara
A ressaca do sono estrelado?

segunda-feira, julho 03, 2006

23o.dia lembra a maestria de Zidane

Eriksson despediu-se do cargo de forma familiar
Perdeu pela terceira vez para Scolari
O jogo foi sem gols, mas quase não deu pra respirar
A seleção de Portugal ainda não achou quem a pare

Disputa de pênaltis, loteria só pra quem não entende
No final só um contente, e o herói sempre o goleiro
Desta vez foi Ricardo, com três defesas decretou The End
E um treinador que incendiou de amor, um país inteiro

Para o Brasil, esta Copa acabou, mas 98 continua
A maestria de Zidane comprovou a freguesia brasileira
Aquela final no Stade de France, agora sim a verdade crua
A nação francesa mais uma vez talentosa e guerreira

A bola cortava a frente dos brasileiros, " opa, não vi "
Bola na mão de Ronaldo, sem marcar penalidade
Juíz bonzinho, Zidane não, cruzou nos pés de Henry
Mais um carrasco para a lista, ô maldade

22o. dia e a força da casa

A força da casa foi a energia dos alemães
Os argentinos abriram o placar com Ayala
O time da casa igualou com Klose
O jogo seguiu lutado como briga de cães
Nos pênaltis, Lehman lia um papel, analisava
Pegou dois, adeus Argentina, perderam a pose

A Itália acordou na Copa, fez três com estilo
Parecendo estar em cochilo, a Ucrânia caiu
Foi sua primeira Copa, volta orgulhosa
Luca Toni voltou a fazer gols a quilo
A bola a seguí-lo, sua artilharia surgiu
Azzurra passa para as semis em polvorosa