sexta-feira, dezembro 29, 2006

A Conversa-22

O suco de limão que havia sido planejado para acompanhar o almoço não estava na mesa.
Daí surgiu a seguinte conversa:

Diretora-executiva do lar: Josicléia, você esqueceu de preparar o suco de limão?
Josicléia, auxiliar gastronômica doméstica: Não foi isso, eu apenas não lembrei.
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Para relembrar ou ler pela primeira vez A Conversa-21, clique aqui
Só volto a escrever em 2007. Este blog e a presença constante de vocês, meus novos amigos, será uma das maiores lembranças de 2006 que levarei para o resto de minha vida.
Que a passagem do ano seja na maior paz para todos nós.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Um dia de José Clemente Divario

( para os que começaram a leitura dias atrás, aviso: a postagem está concluída.)

7:00 José Clemente Divario acorda para um café da manhã olhando para seu pequeno paraíso em forma de vista para o mar. Já tem esta rotina há quatro anos, quando tomou a principal decisão de sua vida. Ou era esta decisão, ou uma ponte-safena, a escolha era dele, como dizia Dr. Oliveira, seu cardiologista quando morava no Rio de Janeiro. Dezesseis horas por dia de trabalho era algo tão comum a ele quanto misturar os ingredientes do pão para um padeiro. Fichinha, moleza. Celular, lap-top, bip, palm, tudo ao alcance da palma da mão e dos neurônios em transe em sua cabeça. Só ele não sabia.
Ao cortar uma maçã, primeira de doze frutas de seu café da manhã, ele relembra seu antigo cotidiano e não entende como vivia daquele jeito. Mesmo passados quatro anos, ainda levita pensando nisto, com o pensamento de " hey, eu realmente consegui sair daquela correria".
Barba, escovação de dentes, e lavada na cara com a cortesia da água corrente. Sua casa é muito simples.

8:00 Diferentemente do cotidiano do Rio de Janeiro, sua prancha jamais pega teia de aranha. Lá vai Zé Clemente para mais uma sessão de surfe. Geralmente consegue pegar umas quatro, até seis ondas boas a cada manhã. E lá estão na praia o Renatinho Goma, o Luis Enceradeira, a Clarinha, o Rubens Lima Naves, todos surfando. No meio das ondas, Zé Clemente, em estado memorialista, pensa que se ainda estivesse no Rio de Janeiro, estaria ganhando, já nesta primeira hora, uma média de duzentos reais. Era muito dinheiro. Ele não tinha tempo para pensar no que fazer com aquilo tudo. No meio das ondas, ele sabe que precisa de muito menos dinheiro para viver, e que as amizades que fez não têm preço. Os duzentos reais por hora ele quase não gasta na semana inteira. Procura mesmo é por experiências. Estas ele sabe que irá levar para as suas outras vidas.

9:00 Quarenta e três anos nas costas, com pouquíssimo dinheiro para suas pretensões antigas cariocas, mas uma enormidade para seu momento atual, Zé Clemente se prepara para mais um dia repleto de nada a fazer.Ele sabe que este nada deverá ser completado com várias histórias inusitadas. Elas sempre aparecem. Por isso, vai o banho para tirar a areia do mar, lá na duchinha da Barraca do Zé da Caetana, que já prepara os peixes para os clientes do dia. Coloca o papo em dia, e não aguenta, dá umas dicas de negócios para o da Caetana. Na sua opinião, a barraca ganharia muito com uma piscininha para crianças. Seria a primeira do local. Da Caetana fica com um pé atrás, mas escuta a idéia do amigo carioca. Zé Clemente sai, rumo a uma caminhada de praia inteira, neste paraíso de 10 quilômetros, perto de Garopaba, litoral catarinense dos mais belos brasilis.

10:00 A caminhada é feita por um cidadão daqueles raros de consciência tranquila. Zé Clemente considera-se hoje um vencedor. Mas em busca de mais um algo mais. Afinal, a prainha de Rubamvava * já foi uma grande vitória. Ele ouviu falar dessa prainha 10 anos antes, em conversa com executivos da indústria da pesca de Santa Catarina, que ás vezes usavam o refúgio para acalmar os ânimos, além de fazerem negócios no local. Pois quatro anos antes, na grande decisão de sua vida, lembrou da conversa, procurou por fotos e informações do local, tirou férias. Aumentou inicialmente as férias de uma semana para um mês. E no final do mês achou sua casinha em frente ao mar. Comprou, foi ao Rio de Janeiro somente para acertar sua rescisão, e mora em Rubamvava desde então. Puf. Uma trombada. Em mais uma sessão memorialista no dia, ô dia memorialista este, deu de cara com uma senhora loira, devia ter uns sessenta anos.
Perdão, minha senhora, mil perdões- confessa Zé Clemente para a já risonha senhora.
Deve ter sido fruto do destino, meu "carro".Eu também estava divagando com toda velocidade. "Prrazer". Rita Hubinger- disse a alemã de uns sessenta anos, mais ou menos.
Realmente, com uma praia com esta imensidão, só pode ter sido fruto do destino mesmo. A senhora mora aqui?- curiosa normalmente Zé Clemente.
Sim, sim, casei-me com o Lucio faz 6 meses. O Lucio é pescadorr aqui. E me pescou- ri Rita, ri Zé Clemente.

11:00 A conversa se estende junto com a caminhada. Zé Clemente conta sua história para Rita Hubinger. Revela que pratica desde o ano passado sua mais nova paixão: o artesanato. É o que faz após o almoço. Rita conta de seus dois casamentos anteriores, com alemães, um bem-humorado que se tornou muito amigo. O outro, carrancudo demais para suas pretensões. Carranca esta que originou uma viagem solitária de Rita a Rubamvava, ela conhecia a praia através de fotos de blogs de amigos brasileiros. E nesta mesma praia, conheceu Lucio, um pescador solteirão uns dez anos mais novo, que por ela conheceu a paixão na mesma intensidade.
Zé Clemente, durante a conversa com Rita, já projeta, no seu futuro próximo, uma amizade consistente com a alemã. Rita é o tipo de pessoa que ele costuma admirar, a que quebra preconceitos, encara os súbitos de coragem de frente e vai à luta. Além de tudo o sotaque, junto com a cultura dela, a torna mais divertida ainda. Já quase chegando o meio-dia, e Rita ainda conta que havia conhecido Lucio ao perguntar a ele se alguns dos peixes davam bons sashimis. Os olhos se encontraram, e o romance logo havia começado. Já José Clemente Divario é um homem realizado, mas que no amor não tem pressa. Conta a Rita que só se casará se achar uma super mega ultra alma gêmea. A Rita retribui com aquele olhar de experiência.

12:00 Depois um pouco de meio dia, Rita e José Clemente completam os dez quilômetros, e cada um vai para sua casa. Tendo uma variedade diária de peixes a escolher, e sendo fã de frutos do mar, José Clemente escolhe para o cardápio do almoço um peixe ao molho de camarão. Tudo com aquele preço camarada do pescador Eric. Mas com o pensamento já em descobrir e prestigiar os peixes do Lucio, afinal o marido de Rita Hubinger só pode ser uma pessoa interessante. Passa por sua cabeça preparar e comer o almoço, trabalhar um pouco seu artesanato, que está com três barquinhos por acabar, e depois ir na vila dos pescadores pra conhecer o pescador de Rita Hubinger.
Na cozinha de sua casa, ele possui uma mesa para dez pessoas, local onde ele costuma reunir seus amigos para cervejada com frutos do mar e partidas de Barricada, um jogo que ele trouxe de uma de suas viagens executivas à Tailândia. Na mesma mesa é onde ele prepara suas refeições, cortando os ingredientes e limpando os peixes. No rádio passa o programa do Zeca Boca de Microfone, sujeito muito popular na região, e que mistura bom papo e entrevistas com músicas de qualidade. Ao escutar este programa, cortando os alimentos e pensando na incrível Rita Hubinger morando tão perto, Zé Clemente mais uma vez acredita que solidão é um bicho que pode ser solto, só dependendo do dono querer soltá-lo. Através do seu artesanato e das andanças praianas, Zé Clemente vai soltando esse bicho. O artesanato apenas ajuda sua cabeça e suas necessidades sociais , porque fonte de renda duradoura mesmo ele conseguiu com seus anos estressantes de executivo. Foram muitas e muitas horas ganhando duzentos reais por cada uma delas. A economia de Rubamvava tem agradecido.

13:00 Dos seis cômodos da casa, a cozinha é o ambiente preferido do Zé Clemente. Fica lá quando precisa, e quando não há nada a fazer. A varanda em frente ao mar com sua rede importada de Fortaleza também concorre diretamente pelo posto de ambiente preferido da casa. Mas Zé Clemente, conversando silenciosamente, sempre acalma a cozinha dizendo que ela é seu ambiente preferido interno. E a varanda é o ambiente preferido externo. Com isso ele consegue sempre harmonizar a cozinha, que retribui continuamente com belas refeições e boas risadas dos amigos. A cozinha é mais ciumenta que a varanda, relaxada pela brisa do mar.Não são exatamente frutos do esotérico tais conversas com os ambientes. Zé Clemente acredita no respeito a tudo. Ao corpo, ao meio ambiente, aos ambientes de sua casa. Ás emoções das pessoas. E é este pensamento que o povoa agora. Pensa como fará para que Lucio, o pescador sortudo de alemã culta Hubinger, o receba da melhor forma possível, sem brechas para coçadas na cabeça imaginando chifres ilusórios.

14:00 Depois de arrumar a cozinha, de cultivar o inflado ego da cozinha e o ego zen da varanda, Zé Clemente vai para o Divã Rio, o ambiente escolhido em sua casa para a prática do artesanato. Este é o ambiente que mais muda em sua casa. Recebeu este nome por três motivos. Primeiro motivo: ele queria nomear o ambiente que seria o local de tanta criação, mas não queria perder muito tempo. Foi logo então no seu sobrenome, Divario, para buscar inspiração. Segundo motivo: de Divario, separou Divã de Rio. Divã, pois sabia que suas criações artesanais seriam um belo substituto aos consultórios. Que assim como Forest Gump com seu Wilson, poderia ter vários bonequinhos para disfarçar de companhia, com a única diferença que a solidão no seu caso era opcional, e rara. Mas uns wilsonzinhos certamente ajudariam. Terceiro motivo é o Rio, de Divario, para lembrar sua terra natal. Afinal, por mais que ele cultivasse uma paz interior e um estilo de vida saudável, jamais passou por sua cabeça esquecer as raízes de sua vida. Divã Rio, o ambiente dos artesanatos de sua casa. Zé Clemente está praticamente finalizando um dos três barquinhos incompletos. Para a inspiração do dia, imaginou Lucio e Rita Hubinger num passeio romântico-pesqueiro no barquinho. Isso tudo faz parte da preparação para o encontro de mais tarde. Zé Clemente aprendeu a dar valor e diminuir a velocidade do primeiro encontro. Seja ele um encontro para uma amizade duradoura, um amor cup noodles, ou um relacionamento mais intenso com um dos ambientes de sua casa.
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O relógio de José Clemente Divario avisa: são 15:00. Hora de prosseguir a estória em outro blog...
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Esta postagem, entitulada " Um dia de José Clemente Divario", conta um dia deste ex-executivo carioca em três blogs. Neste blog aqui, foi contado o dia das 7:00 ás 15:00. Depois, até meados de Janeiro, será contado o período das 15:00 ás 23:00 no blog da Ghiza Rocha , e provavelmente até o final de Janeiro ou antes do Carnaval, o período de 23:00 até as 7:00, terminando o dia do Zé Clemente no blog da Monica Santos )
* A praia de Rubamvava é fruto da imaginação do autor. Qualquer coincidência com a realidade terá sido a mais incrível coincidência.

domingo, dezembro 24, 2006

Cenas dos shows em Paracatu



Feliz Nataaaaaaaaaaal a todoooooos! Estas fotos foram um presentaço do meu " empresário pessoal" por um dia, e amigo para todos os dias, o querido Lino, parceiro inseparável da Matilde .

Sushis que eu gostaria de comer-5


O Natal está chegando. Mas gastronomicamente falando, podemos dizer que o período natalino já chegou. Afinal, basta a proximidade desta data que muitas casas e seus intrépidos gourmets produzem pratos saborosos, enchendo a pança da turma toda.
Pensando nisso, finalmente vou falar do Jamon Sushi, que nestas andanças internâuticas em busca dos sushis que eu gostaria de comer, achei tempos atrás e vinha querendo escrever sobre.
É um restaurante japonês que fica na cidade de Melbourne, na Austrália, onde o chef Charles Greenfield, que morou 16 anos no Japão, prepara um dos mais famosos omakases da Austrália.
Omakase, nos restaurantes japoneses, significa você aceitar pagar o preço proposto pelo chef, e deixá-lo preparar os sushis da preferência dele no dia.
A tradução para o português seria algo como " dar autoridade".
Ou seja, você paga e aposta pra ver no que dá.
Mas nos restaurantes que fazem isso, geralmente eles escolhem os melhores ingredientes, pra cativar o cliente com os melhores sushis da casa.
Contam com a surpresa pra elevar ainda mais o prazer de saborear sushis.
A foto que vocês estão vendo é de mais um sushi que eu gostaria muito de comer, e é preparado no Jamon Sushi.
É um sushi de lula, com um makizushi dentro.
Vai então para a galeria das mais belas fotos de sushis na web, afinal são as mais belas fotos que dão água na boca da gente, e nos inspira a escrever sobre estes sushis incríveis e seus fantásticos criadores. Vich, agora pareceu título de programa da Discovery...
Quem topa uma excursão a Melbourne?
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Para descobrir qual foi o quarto sushi que eu gostaria de comer, aqui.

Deixa da gueixa

Para esquentar para a próxima postagem, que fala de sushis, aí vai a frase que uma gueixa provavelmente diz para um turista sexual escandinavo, ou belga, ou chileno... antes do strip-tease:

" Let me shoyu "

E se ela quiser fazer aquele charme de gueixa, solta esta frase antes:

"Me-so-shy..r-u?"

Para quem estiver com fome neste momento, dois itens do cardápio japonês nas duas frases destacadas acima não terão sido meras coincidências...

Informação palíndrômica

Hoje, se você for procurar pela frase " socorram-me, subi no ônibus em Marrocos" no Google, achará 631 ocorrências.
Talvez seja uma das procuras com 7 palavras que acharão mais referências no Google.
É claro, isso se você não sacanear e colocar numa mesma busca palavras como sexo, mulher e futebol. Isso, isso, eu fiz o teste...colocando menos de três destas palavras famosas, e quase nenhuma conseguirá o efeito conseguido na busca da frase " socorram-me, subi...".
Como diz o Jô, realmente uma informação importantísima para o mundo...

Pra quem ainda não teve contato com os palíndromos, leia esta frase de trás pra frente.

sábado, dezembro 23, 2006

A Conversa-21

A Criança de 2 anos joga longe uma pilha destas duracell. Cai no chão, perto de seu pai, que cata a pilha com o pé e a levanta:

Pai: Aqui está, meu filho.

A Criança de 2 anos recolhe a pilha, sai andando. Três segundos depois, se vira, olhando para o pé do pai:

Criança de 2 anos: Obrigado, .

E continua caminhando, de volta para a brincadeira onde estava antes.

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Para chegar à Conversa-20, clique aqui

sexta-feira, dezembro 22, 2006

No futebol algumas coisas rimam


No futebol algumas coisas rimam
Barcelona com ir pra lona
Colorado com gramado
Pato com mais novo fato
Ceará com Ronaldinho não marcará
Iarley com este time regerei
Clemer com nada a temer
Alex com onde estão os beques
Passou Gabiru, beques foram tomar...
Chimarrão, com Fernandão, Capitão
A solução não estava no céu
Estava no banco, o mel do Abel
Na grande final, o melhor do Mundial
Foi gaúcho, e não foi o Ronaldinho
No futebol algumas coisas rimam
Alguns times só remam
Outros reinam
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( não sei quem foi o autor da foto, pronuncie-se autor...)

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Noel, Noel

Noel de saias, Noel nadando em raias
Gorro socorro na cabeça de inocentes
Ausentes, presentes, ausentes, presentes
Noel é só um, mas está em todo lugar?
Noel forçado, Noel pegando o peru
Pagando o pato
Noel sentado, balas para todos
Noel magro, de travesseiro atravessado
Noel gago, de humor disfarçado
Noel de saco vazio, levaram as balas
Noel de saco cheio
Voyage, Voyage, Hou, Hou
Não ande muito rápido entre lojas
O risco aumenta de causar um furo
Noel Gremlin, acrescente uma gota
de vinho, de saliva inacreditável
Multiplicam-se em horário comercial
Verás que os pais teus não fogem á luta
A luta da lenda que garante
O pão do próximo dia

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Poefrase-9

Mente que pensa na verdade não mente.

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Para voltar no tempo um pouquinho, aqui está a Poefrase-8.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Inaugurando Matilde

Quando se trata de um viciado em números e matemática como eu, comunicólogo/pequeno artesão da palavra/músico que deve ter sido matemático em outras vidas, tudo vira número. Tudo vira ranking, classificação, estatística, pioneirismo...uaaaooou, pára aí. Falei pioneirismo?
Sim. Pois amigos viajantes ao desconhecido ( nomenclatura para um querido grupo de amigos nossos), babem. Fui o primeiro viajante ao desconhecido a viajar na Matilde, nome provisório para a Kombi que o Lino está usando em sua viagem brasileira. Não sabemos até quando o nome será provisório, mas quando perguntado por meu sogro sobre qual seria o nome de sua Kombi, o Lino já soltou logo " Matilde". Devia estar lá no seu sótão cerebral, esperando para sair. Por isso, acredito que deve ficar. Mas sem pressões...
Voltemos então a esta foto. Estava eu na piscina do Hotel Veredas em Paracatu ( sim, voltei lá ), quando na saída encontro com este querido amigo da foto aí ó, o Lino.
Como vocês podem ver na foto, tive que censurar com uma " tábua branca" a outra tábua, por não saber quais efeitos causariam em todos os que colocassem o olho nela.
Pois finalmente conheci a " Matilde", essa Kombi maravilhosa, a mais " fashion" das estradas brasileiras, bela companhia para meu amigo.
À noite fomos para o local do show, onde o Lino entrou como sendo meu " personal manager". E parece que o nome dado a ele fez com que ele encarnasse no perfil. Tirou fotos maravilhosas, que devido ao fato da fonte de ter queimado , não puderam ainda serem reveladas ao mundo. Mas na próxima parada do Lino de sua viagem, ele nos mandará as fotos, e eu devo publicar uma delas aqui.
Horas depois, acabado o show, não esperamos o desmontar dos equipamentos ( vocalista é folgado, não tem que carregar nada, sai antes de todos, e ainda atrai as atenções do público) e saímos andando pelas ruas de Paracatu até chegar no hotel.
Já foi uma primeira viagem ao desconhecido, a pé.
Uma dormida, um café da manhã poderoso, onde aprendi vendo o Lino devorar quase uma dezena de frutas que a viagem está fazendo muito bem a ele. O modo de vida natural que todos devíamos ter, mas que cedemos aos " encantamentos " dos refrigerantes.
Enfim, a viagem, Paracatu-Araxá.
5 horas na Matilde.
Calculei, num determinado trecho da viagem ainda testemunhando a beleza das chapadas perto de Paracatu, que ficamos 12 minutos sem passar por outros carros.
Ou seja, recomendo esta estrada aos amantes das viagens de carro.
É o trecho entre Paracatu/Guarda-Mor/Vazante/Coromandel.
Maravilha.

Hoje, o Lino não está mais aqui em Araxá, destino final-temporário desta viagem relatada aqui.
A viagem continua.
Assim como continua o crescimento deste amigo tão especial, que encontrou nesta viagem outras almas tão especiais quanto Adeline e Romain, pessoas marcantes, e que em relato linesco, me fizeram chorar de emoção.

A fonte queimou


A fonte queimou
Com ela o sumiço do blog
Por 2 dias
Agora estou de volta

Não é esta bela fonte
Esta não queima
Salva das queimadas

Foi a fonte do computador
Ainda bem
Que não queimou
As fontes de meus neurônios

Mais tarde tem mais

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Boca


Boca seca
Boca cheia de balas de laranja
Piscina divertida de sabores

Boca seca
Boca encontra a outra boca
Amor com aroma

Boca doce
Boca almoça um pouco tarde
Equilibrio ameaçado

O doce da boca doce
Se fosse aos rios em outro doce
Flutuaria abrindo aftas

Aftas ardem
Boca oca estrada afora
Boca de afta estrada brasileira

Boca de rios
Buracos nos sorrisos
Faltam dentes nas bocas descontentes

Dentes e buracos nas bocas
Nas estradas ocas desvios
As raízes toleram seguram

Boca segura a outra boca
Bocas se reencontram
Volta o doce que antes fosse

Boca seca
Sem buracos boca de rios
Volta a fluir, rápida ávida

Boca seca
As balas de laranja no fim
Garantem o sim

Boca
La boca

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Foto para ilustrar de Libertinus Yomango

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Frase Quente Boleira

Essa frase eu escutei hoje, muito boa, de meu amigo torcedor do Figueira, Fabiano Miri.
Escutando todo o alarde da imprensa em relação à magia do futebol apresentado pelo Barcelona hoje de manhã, onde praticamente " tiram" as chances do Inter de ser campeão mundial, ele soltou esta pérola:

" O único que morre de véspera é o peru. E o craque do Inter é o tal do Pato. "
( Fabiano Miri)

Frase tão mágica quanto as jogadas do Ronaldinho Gaúcho.
Tudo se resolverá no Domingo...

A conversa-20

O Gourmet Antecipante: Uuuf, acabei de morder uma pimenta. Nooossa.
A Sóbria Descartante: Que nada, essa pimenta não arde.

Pausa para saborear. Depois de segundos poucos...

O Gourmet Antecipante: Ahn, não arde mesmo. Foi alarme falso!
A Sóbria Descartante: Essa devia chamar pimenta mal-aguenta: até quem tá mal, aguenta. Fraquinha.
O Gourmet Antecipante: É, fraquinha...

Para uma conversa um pouco mais apimentada, confira " A Conversa-19", a última antes desta.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Sanitário do sanatório


O sanitário do sanatório entupiu
Ficou nele muitos restos carregados
Neurônios, bolinhas de papel
Bonecas, tristezas
E o céu que nunca vinha
Inventaram histórias de jornal
Colocaram comprimidos esquecidos
Esquisitos, esquisitos
No espaço, congestão, congestionado
Não há laço com ninguém
Só a treva escuridão
Vem mais um interrogatório
Logo mais ao entupir
O sanitário do sanatório
Não há mais onde sair
Era o último destino
Travou...

Inspirado na foto de Carlos Henrique Machado

terça-feira, dezembro 12, 2006

Papo de barbeiro

Senta no cadeirão. Uenc-uenc-uenc. Barulho do ajuste do cadeirão, uma das preciosidades do estabelecimento, mas precisando de um pouco de óleo para lubrificar.
Joãozinho Veterinário de um lado, fazendo o " serviço" com o Menestrel.
Barba e cabelo pro Joãozinho Veterinário hoje.
No outro cadeirão, senta Manoel da Padaria.
A turma de sempre.
Barba, cabelo e bigode, no caso do Manoel.
O Loiro é quem comanda os serviços neste cadeirão.
De um lado, um grande perguntador como o Manoel.
Do outro lado, grande proseador o Joãozinho. Sabedoria animal.
Anos de experiência na veterinária, além do ouvido afiado no barbeiro, capturando os causos todos.
Manoel se vira e lança:
- Joãozinho, quantos anos você tem?
Joãozinho aproveita o cruzamento e escora de cabeça, numa rápida trajetória até o gol:
- Manoel, espero que pelo menos uns trinta.
Manoel solta a risada irônica:
- E na outra perna? Trinta também?
Joãozinho fazendo aquela cara de " eu sabia que seria mal-interpretado-mas-o-efeito-era-este-mesmo". Desta vez, dominando a bola no meio-campo e entrando no gol com a bola e tudo:
- Caro Manoel, você me perguntou quantos anos eu tenho. Esta pergunta me faz pensar em só uma coisa. Quantos anos tenho " pela frente". Se você tivesse me perguntado quantos anos eu já vivi, teria recebido uma outra resposta. Mas do jeito que eu vou indo, trepando todo dia, sem fumar, caminhando lá na beira do lago cinco vezes por semana, e ainda com a peteca aos Sábados, calculo: pelo menos uns trinta.
Manoel, como bom ouvidor das prosas do Joãozinho, confirma a aceitação da explanação:
- Faz todo o sentido, Joãozinho. Aliás, o que faz, sentido nesta vida pra você?
Joãozinho, aumentando ainda mais o placar:
- Manoel, sua amizade faz todo o sentido. A barba e cabelo do Menestrel faz todo sentido. E não é pela barba e cabelo. É pelo clima daqui. A vida não é só um grande resultado financeiro. Tem o social. Tem o barbeiro. E o boteco do Clarimundo. Ano que vem eu programo uma viagem com a patroa. Grande companheira a Terezoca. Vamos viajar de navio, tirar as teias do paletó, que tá conseguindo ter mais pó que aquela mesinha ali do Menestrel. Revista Manchete, Menestrel, até hoje? A Luiza Brunet tava começando, olha lá ela, com 18 anos. E o que dá pra gente ler, o resto já tá tudo rasgado. Você tinha que virar médico, Menestrel.
Era esse o sonho do Menestrel. Mas a barbearia foi uma herança do pai, Seu Salustiano.
A vida passou, e ele continuou fazendo barba, cabelo e bigode.
Todos os dias.
No caso do Joãozinho, só barba e cabelo.
Hoje foi a pergunta de número nove mil, quatrocentos e vinte e dois do Manoel.
Menestrel renunciara a prosa, e tornara-se uma figura folclórica.
Folclore,matemática e silêncio.
Coisas de barbeiro.

domingo, dezembro 10, 2006

Um poema da Nadja Soll

Hoje pela primeira vez publicarei algo que não é de minha autoria.
Uma amiga minha que conheci nas blogagens da vida, quando parou de manter um blog do qual eu gostava muito, me deixou com um vazio. Como eu teria acesso aos poemas tão belas que escrevia?
Então eu pedi, mais de uma vez, que ela me enviasse novos escritos que ela produzisse.
Este a seguir, é o primeiro, um belo poema, com a cara deste dia de hoje: chuvoso, domingueiro, negro, mas belo, muito belo.


Queixas
( Nadja Soll)
Hoje, então, percebi:
Perdi-me como fio de novelo,
Enroscada em nós dos teus cabelos,
Em busca de sonhos, envelheci.
Marquei no calendário o tempo...
As horas lentas, melancólicas,
O barulho das rajadas eólicas,
Trouxeram a dor e o sofrimento.
Estive chovendo sobre mim mesma.
Fiz noite dos meus dias iluminados,
Dormi o sono dos desesperados,
Cobri-me com o roxo da quaresma.
Deixei escapar por entre os dedos
A felicidade que vinha em gotas,
O prazer dividido em pequenas cotas,
Porque queria mais que simples medos.
Mas a ilusão é uma nobre senhora...
Chega sorrateira antes que o dia,
Acomoda-se e, sem cerimônia,
Instala-se leviana, no compasso da hora.
Assim, rogo a Deus que passe depressa o dia
E leve consigo essa amarga memória.
Pois se apenas tu conheces essa história,
Perde-se a razão de ser dessa melancolia.

sábado, dezembro 09, 2006

Miraku, no Fundinho



Fui sequestrado. Um sequestro do bem. Pra quem estava acostumado com minhas postagens diárias já há mais de um mês, deve ter estranhado não postar por mais de 24 horas. Neste sequestro amoroso, fomos conhecer um restaurante que já estava em nossos planos há muito tempo. E não nos arrependemos. Somos adoradores de comida japonesa, e o Miraku nos ofereceu um belo shimeji, e um combinado com sashimis belamente cortados, fininhos, robalo com limão, salmão, atum, filadélfia, enfim, um banquete completo. Enfim, recomendaremos o restaurante a muitos e muitos amigos e conhecidos, sempre que surgir o papo " Uberlândia/restaurantes bons". Isto, não deixei nenhuma dúvida do quanto adorei este restaurante. Agora deixa eu falar daquela parte que eu não resisto, a das tiradas estapafúrdias. Esta eu nem me esforcei tanto, quando juntaram as duas palavras, já caí na risada.
Pois vejam só que o endereço do Miraku é Rua Coronel Manuel Alves, no Fundinho, um bairro de Uberlândia. Voltemos, voltemos, rewind...
Pois então o restaurante é o Miraku, no Fundinho.
Foi o restaurante com o nome mais anal que já fui em minha vida.
E se ainda falamos que o Miraku fica lá no Fundinho, na Coronel Manuel Alves...aí que os familiares do coronel que dá nome a esta rua não devem gostar muito.
Pois caros proprietários do Miraku: me ofereço a pensar num outro nome para o endereço.
Ou deixar este mesmo, pois idéias estapafúrdias como esta não surgem todos os dias.
E eu não estou aqui para tirar clientes deste restaurante.
Pelo contrário: os nomes Miraku, Fundinho, Uberlândia e comida japonesa estarão registrados nas buscas da Internet, num local só.
E quem entrar aqui, ao buscar por estas palavras, verá belos elogios ao local, e à sua comida.
Mas a brincadeira com os nomes foi irresistível.
Só menos que a comida do restaurante.

Na volta do sequestro do bem, nos deparamos na estrada com este belíssimo arco-íris.
Lá no fundinho...

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Constatação ortopédica

"Só mesmo no Brasil para termos um presidente sem dedo que dá uma de joão-sem-braço."
( Fred Neumann)

Tripedalando

Bem sutilmente
Não esquente
A cabeça da gente

Quase em outra fase
Não arrase
O rival desde a base

Mais animada
Não retarda
A balada dançada

Depois dos mil ois
da chuva de arroz
o momento a dois

Os suspiros sem nexo
Sozinhos no anexo
Burilando o sexo

Metamorfoseando
Emváriasfasesamando
Ando

terça-feira, dezembro 05, 2006

A Conversa-19

Depois de uma manhã cheia de trabalho, um jovem casal dono de uma floricultura foi almoçar.
Falando baixinho. Mas alguém conseguiu escutar...

Dona da floricultura: Meu bem, você vai querer usar aquele Viagra que te dei?
Dono da floricultura: Não. Quero te engravidar pelos meios naturais mesmo...
(risos mútuos)
Dona da floricultura: Ah, vamos usar antes que ele fique velho...
Dono da floricultura: Velho o que? O meu pinto?
Dona da floricultura: Não, o Viagra!
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Quer saber como foi " A Conversa-18" ? Clique aqui.

Divagando sobre Babe


Quem tem filho pequeno especializa-se certamente nesta " arte ": a de assistir determinados filmes infantis por 15, 20 vezes seguidas.
Desta vez foi Babe. Eu que não presto muita atenção a erros de gravação nos filmes, prestei neste. Quem for assistir ao filme ( o primeiro, de 1995), ... repare que em algumas cenas o Babe está com as patinhas sujas. Em outras cenas, às vezes integrantes de uma mesma corrida do porquinho pela fazenda, as patinhas estão limpinhas. Aí fiquei pensando o porque disto. Cheguei a algumas divagações:
- Será que os produtores do filme davam um banho completo no porquinho Babe, para que ele ficasse mais " apto" a aceitar os pedidos de poses, bocas e interpretações de roteiro que os produtores e diretor pediam?
- Será que só erraram mesmo? Em algumas cenas ele estava com as patinhas sujas, em outras não, será que foi isso?
- Será que os produtores deixavam as patinhas limpas para determinadas cenas, onde a luz era mais intensa, dando um ar de filme clássico e de estrela hollywoodiana ao Babe?
- Será que os produtores já estavam prevendo uma explosão dos blogs mundo afora cinco anos depois, e imaginando que blogueiros como eu fossem falar disso, resolveram criar este "erro de filmagem" pra ser comentado anos a fio...?

Juro que eu acredito nas quatro hipóteses...e você?

domingo, dezembro 03, 2006

Pós Paracatu


( termina neste o trio de postagens sobre Paracatu. Espero que tenham gostado)

Existe uma diferença entre turismo e curiosidade.
Se você fica numa cidade por algumas horas, e no único momento livre que tem, a chuva castiga a cidade, aí é curiosidade.
Mesmo assim, saí do hotel para conferir o centro de Paracatu. Não resisto. O que achei:

- Afonso Arinos não achei.
- Três igrejas evangélicas no mesmo quarteirão.
- Um lugar que se diz cantina, mas que oferece comida a quilo. E não é decorado por verde e vermelho.
- Uma loja de langames, com " Virtual" no nome...parece linguagem universal colocar nomes iguais em determinados tipos de comércio. Por ter caminhado à noite, não vi lojas de tecidos com nome de " Mercadão dos Tecidos". Ou locadoras com o nome de " Cine Vídeo". Desculpem-me se algum feliz proprietário de lojas com estes nomes acharem esta postagem nas buscas. Mas não resisto. E vale como dica para pensar em nomes mais criativos.

Voltei ao hotel depois de alguns vários pingos de chuva.
O instinto turístico-curioso aliviado.
Cenas do hotel que posso contar:

- Um hóspede reclamou que o preço estava igual aos Íbis e Parthenons da vida, mas que a qualidade não chegava ao chinelo deles. Concordo, mas mesmo assim me diverti.
- Só tinha uma moça atendendo a todos no restaurante do hotel. Ficou maluca. E pegou manhas de rapidez como: de pança cheia, ao agradecer a ela pelo serviço, me respondeu: " tudo bem". E só. Deve ser truque pra poder atender o próximo cliente. Como não sou dependente do humor dela, dei risada. E o filé mignon com fritas, arroz e ovo estava delicioso. Como este prato é simples, e como agrada em cheio aos esfomeados na maioria das vezes.
- O Romário passou a segunda partida lá na Austrália sem marcar gols ( a outra postagem nostrafredâmica sobre o Baixinho aqui ). Mas com um time como o Adelaide, haja faro de gol pra não passar em branco. Vi essa partida na TV a cabo do hotel. É, ele tem algumas coisas boas sim.

Depois do hotel, veio o show. Alguns detalhes:

- O moço do som dormiu em cima da mesa de som. Fiquei preocupado com a aparelhagem dele, pois deve ter entrado em contato com sua baba não desejada.
- Não gosto de gelo seco em cima dos artistas ( essa sim, pode ser lida por todos os produtores de som. Afinal, engasga qualquer cantor. Não façam isso com os coitados dos cantores). Mas gosto de gelo seco nos cocktails. Me diverti com uma batida de cajú e seu gelo seco no lugar certo.
- Não existe show em que não peçam Raul Seixas ou Legião Urbana. Que bom, eu gosto e temos músicas dos dois no repertório, apesar de nem sempre tocá-las.

O ouro subiu 7,23% em Novembro. Fico feliz, pois assim o contratante do show, que tem no ouro sua principal atividade, poderá nos contratar muitas outras vezes. Assim espero.

* Nesta foto que tirei lá no restaurante do hotel, o filé mignon já tinha quase desaparecido. Não pensei em tirar foto antes. A fome era grande.

sábado, dezembro 02, 2006

P.P.P.

P.P.P. , ou Plantão Pós Paracatu.

Show foi muito bom, para a empresa RPM, ou Rio Paracatu Mineração.
Povo tava muito satisfeito, fim de ano, festança, fartura.
Em Paracatu, não encontrei com familiares dos Afonso Arinos.
Mas não deu tempo de procurar.
Postagem aqui, muito rápida.
Motivo: outro show, hoje em Araxá.
Saída em 5 minutos.
Fim-de-ano, todo mundo quer se divertir e celebrar.
Hoje festa Anos 80. Outro repertório.
Espero que a mesma animação de ontem.
Acho que vai ser sim.

Bom fim-de-semana a todos,

Fred

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Próximo destino:Paracatu


Nunca fui a Paracatu. Hoje será a primeira vez.
Cantarei lá.
Cidade de Afonso Arinos.
Mas um momento: em qual Afonso Arinos você está pensando?
Este talvez seja o tio daquele que você está pensando?
Esclarecendo: eu vou na cidade de Paracatu, onde nasceu o escrito Afonso Arinos, tio do jurista Afonso Arinos, autor da Lei Afonso Arinos que proíbe a discriminação racial no Brasil.
Já por isso prestarei minhas grandissíssimas homenagens à esta casa. Quero beijar suas paredes.
Mas você acha que acabou por hoje sobre Afonso Arinos?
Resposta negativa. E impressionante.
Existe o terceiro Affonso Arinos . E este é vivo, tendo 76 anos hoje, e nascido no mesmo 11 de Novembro do meu amigo Cláudio Borges. Filho do Afonso Arinos da bela lei.
Trata-se de uma postagem absolutamente imortal.
Afinal, os três Afonso Arinos são imortais da Academia Brasileira de Letras.
Todos os três têm o mesmo nome completo: Afonso Arinos de Melo Franco.
O último Afonso Arinos tem um "f" e um "l" a mais do que os outros.

E eu nem cheguei ainda em Paracatu.
Só ouvi falar coisas boas de lá.
No Sábado conto pra vocês, se os deuses quiserem.

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Foto, pelo que eu entendi, é de autoria da Prefeitura Municipal de Paracatu.

Poefrase-8

Péra lá, para soltar uma pérola, agarrou a pêra e caiu na pérgola.
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Se somente esta poefrase não te satisfez, não tem problema. Aqui está a Poefrase-7