Antes do poema começar, uma sugestão: Huck, Ferréz, por favor, né, sentem-se num canto sem holofotes, combinem uma forma de aí sim irem pros holofotes e dizerem: o que queremos é menos violência. Agora pode começar poema...
De banho tomado, sapatos brilhantes
De roupa rasgada, dentes enojantes
Com atos pensados, frases ferinas
Com calma na vida, missões pequeninas
Todos querem menos violência
No governo, na casa, no banco, na vida
Na cela, na paz, na veia ferida
Pela família, pela empresa, pelo ego doído
Pelo pobre, pelo rico, pela calma no ouvido
Todos querem menos violência
Seja Ferréz, seja Huck, seja rabino ou “ correria “
Seja pessoa-estatística ou astro-enfermaria
Via jornal, via TV, via fofoca ou via fato
Via tudo, não sabia, via pré-assassinato
Todos querem menos violência
Astro do povo, astro da esquerda, astro dos revoltados
Todos querem menos assaltados
Não importa classe social, ou língua ferinamente desigual
Todos querem menos mal
O que vale é a intenção, não o momento em que foi feita
Antes do confronto de colunas, relações mais estreitas
Antes das armas, a educação, a clemência
Todos querem menos violência
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