terça-feira, janeiro 27, 2009
Não sou Fred Neuman
Quero avisar a todos que eu não sou Fred Neuman.
Afinal, Fred Neuman que tem um " n" só no final do sobrenome não chega a ter nem cabeça.
É na verdade um personagem do jogo Dead Head Fred
Ou seja, meus caros leitores, não me confundam com o personagem nada ( ou muito) cerebral.
Ele é um detetive particular.
Eu sou...bom, meu perfil ( quase) responde, veja no canto direito da tela.
Rápida do Gás ou do futebol?
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Uma casa na Nova Zelândia
terça-feira, janeiro 20, 2009
Sobre a evolução da tecnologia
domingo, janeiro 18, 2009
O fã de futebol, para quem está de longe
Confesso que sou fã de futebol. Nada anormal no país do futebol. Mas tudo toma um novo sentido quando visto do ângulo de quem não assiste tanto assim aos espetáculos entre as quatro linhas.
Vejamos o caso do Kaká, que acaba de receber uma proposta gigantesca pelo seu passe.
Passe ou impasse? Para o fã de futebol, neste caso o dono do Manchester City Xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, é apenas uma megalomaníaca compra de um passe. Para quem não é fã, só pode ser um impasse.
Pego até o site do Globo Esporte como fonte para explicar o impasse. Imagina se você tem 336 milhões de reais na mão. O que você compraria com eles? Poderia comprar 685 apartamentos de quatro quartos no nobre bairro do Morumbi, em São Paulo-SP.
Já este apaixonado pelo futebol quer comprar apenas o Kaká.
Quem acompanha diariamente as manchetes do futebol há muitos anos, leva este assunto apenas como mais um recorde que pode ser batido no milionário mundo das transferências dos top jogadores entre os principais times do mundo.
Quem não é fã fica indignado. Ainda mais quando pensa que, ao invés de comprar o Kaká, o bilionário poderia comprar 15.445 carros populares 0km. E que se carro popular não for a sua praia, ele poderia comprar 500 Ferraris 599 GTB.
Bom, caso você fosse um fã da rede McDonald´s, poderia abrir aproximadamente 300 novas lojas com este dinheiro.
Mas o bilionário prefere comprar o Kaká.
E antes que você, não-apaixonado pelo futebol, chame-o de louco, movido pelas minhas palavras que até agora pareciam crucificar o “ rico coitado”, é preciso lembrar dos ganhos que ele tem com o Kaká em seu time. O Xeque comprou o time do Manchester City, que antigamente era chamado de “ primo pobre” do Manchester United, auntêntico papa-títulos mundial. Poucos ainda ousam chamá-lo de “ primo pobre”, porque a dinheirama rola solta.
Não satisfeito em apenas comprar um time que completou um século de vida em 1994, o Xeque começa a montar um super time. Gastou R$110 milhões de reais para comprar Robinho, e ainda levou Elano e Jô por outras elevadas quantias.
É preciso lembrar que o sujeito é multi-bilionário, e este pode ser apenas um hobbie sofisticado para ele. O time pode perder dinheiro por algumas temporadas, mas o Xeque pode esperar. E caso ele consiga realmente formar um mega-time vencedor da Champion´s League da Europa, aí sim passa de hobbie a mega negócio consolidado.
Como este tipo de empresário que chegou no futebol recentemente está acostumado a fazer investimentos a longo prazo mudando totalmente o foco do local que recebe o investimento ( leia-se Dubai, de investimentos em petróleo a quase chegando a ser a capital mundial do entretenimento e esportes), é perfeitamente crível que ele deixará de ser chamado de “ participante do programa antigo do Silvio Santos-troco 685 super apartamentos pelo Kaká”, e passar a ser chamado de visionário.
Ele não parece querer morrer como Van Gogh.
sexta-feira, janeiro 16, 2009
Papai Noel tem telescópio?
quarta-feira, janeiro 07, 2009
A Favorita
Muita gente sabe que eu sou um noveleiro-mor, apesar de só assistir quando dá tempo. Adoro ficar analisando o jeito que o autor leva a história, como as novelas mudam com o tempo, como o telespectador interfere, ou não, no andar da carruagem. Tem autor que faz disso um desafio. O José Emanuel Carneiro, autor de “ A Favorita”, é um deles. Gostei da novela desde o começo. Digo para todos que ela é a melhor novela brasileira dos últimos 20 anos. Melhor que ela talvez só a da Odete Roitman, ou Roque Santeiro.
Uma constatação que leva ao desespero a alguns, que não concordam com isso. Citam os erros de continuidade, o fato do autor e equipe global esquecerem de olhar as leis e padrões jurídicos (como no caso da falência da Fontini). Concordo com isso tudo. Mas o que faz uma novela beirar a perfeição é a capacidade que ela tem de gerar comentários, de te fazer não desgrudar os olhos da telinha nem por um dia, de emocionar e fazer dar risadas.
A Favorita tem tudo isso. Por isso vai deixar saudades. Nos que a consideram uma das melhores novelas já feitas, e nos que não a consideram também.
Afinal, podemos dizer que novela no Brasil é de uma experiência social gigante, um bate-papo colossal em tempo integral, que engloba todas as classes sociais, envolvendo ( quase) todo o país.
A Favorita envolveu.