Em homenagem à Copa do Mundo que está prestes a chegar, repetirei o assunto principal da semana passada e falarei de futebol de novo.
Neste exato momento, pelo mundo todo, mas principalmente nos países mais apaixonados pela bola, existem milhões e milhões de técnicos semiprofissionais de futebol, verdadeiros especialistas no assunto, cada um com uma teoria diferente.
No Brasil, discute-se a razão pela qual Dunga opta por ter um grupo fechado, e não convoca Ganso, Neymar ou até Phillipe Coutinho do Vasco. São muitos os técnicos. São muitas as teorias. Incluindo muitas delas que defendem o vitorioso Dunga, citando o fato de não se mexer em time que está ganhando.
Na Argentina, ao mesmo tempo que grande parte da população contesta as participações do fantástico Lionel Messi pela Seleção, outra parte numerosa louva os feitos dele, cada vez mais extraterrestres.
Permito-me colocar aqui apenas uma informação, antes de prosseguir a coluna: Pelé foi o maior jogador de futebol todos os tempos, assim como os Beatles foram e sempre serão a melhor banda de todos os tempos. Pode-se iniciar uma discussão se Pelé ou Beatles foram os maiores de todo o esporte e de toda a música. Mas, no futebol ou entre as bandas, o que escrevi acima é apenas uma informação, e não opinião. Mesmo que esta última frase sirva só para o Maradona arrancar os cabelos.
A nossa “geração da informação instantânea” acaba por emitir opiniões tão rapidamente, que assusta. Maradona disse que Messi está a caminho de se tornar o melhor de todos os tempos. Não consigo encarar de outra forma a declaração de Don Diego, a não ser uma injeção de autoconfiança em seu mais destacado jogador, para que ele arrebente na Copa. Acredito que seja importante também dar autoria ao “gentil” cachorro que retirou parte da face do “gordito” treinador da Argentina. No ato da abocanhada, o cachorro deve ter transferido um pouco do alucinógeno que ingeriu ao remexer na lata de lixo de uma festa rave promovida por um vizinho do “gordito”. Com este cenário, está justificada tamanha maluquice. E que agora não só aumenta a tiragem dos jornais e revistas: aumenta os “cliques” de um portal. Tudo por um clique.
Enquanto isso, do outro lado do mundo, no Velho Continente, relembro o todo-poderoso Real Madrid deixando ir embora de seu elenco um senhor holandês chamado Arjen Robben. Não sem antes receber 25 milhões de euros. De qualquer forma, este senhor Robben estará nas semifinais da Liga dos Campeões da Europa, procurando nas arquibancadas por algum ex-colega de elenco do Real Madrid, que foi eliminado pela sexta vez consecutiva antes das quartas de final. Você, que é fã de futebol e irá acompanhar cada jogo da Copa, fique de olho em Arjen Robben. E-U N-Ã-O C-O-N-S-I-G-O E-X-P-L-I-C-A-R O G-O-L Q-U-E E-L-E F-E-Z C-O-N-T-R-A O M-A-N-C-H-E-S-T-E-R! Um gol decisivo, que eliminou o Manchester e retirou suspiros do peito de cada fã do esporte. Um craque discreto, o senhor Robben, daqueles que só ocupam as manchetes por imposição da beleza de uma de suas jogadas. Não tem o “appeal” do Messi para as manchetes. Nem a beleza estética a cada lance. Mas pode ser decisivo para um grupo que se classificou com incríveis 100% de aproveitamento. Das oito partidas da Holanda nas Eliminatórias, venceram... Todas as oito.
Aí está. Mestre Armando Nogueira me inspirou. Já está ele a fazer seu trabalho lá de cima. Tentarei ser apenas um humilde mensageiro.
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