segunda-feira, março 26, 2007

Aqua-cimento


Não tenho espelho de previsão de futuro
Assim faço minha parte no presente
Atos que deixem meu coração contente
Formas suaves de desconstruir muros

O próximo deve ser sempre próximo
O bom deve ser sempre mais humano
A saúde do mundo, o que primo
Se é pra ser feito, já, e não no outro ano

Água, água, do banho, saia, saia
Poupança, conversa que não cansa
De energia, visando na saúde, bonança
De água, pra que piscinas tenham raias

Eu semeio, tu semeias, atos conjuntos
Teoria, prática, teoria, prática
Saio das letras, fecho as torneiras
Aqua-cimento, aumento da água
Da boa, pros netos

* Aquecimento global: será que ainda estamos apenas lendo notícias, de um mundo distante ( hey não, é aqui na Terra o efeito estufa!), nas revistas?
Nossos banhos estão menores?
Nossas cobranças por governos melhores estão maiores?
Como medir tudo isso?

**Foto de Pedrali

4 comentários:

Muadiê Maria disse...

Tô esperando que venha, diretamente do paraíso Araxá,
a receita do suco analgésico.
;-)

benechaves disse...

Oi, amigo: grato pela passagem n'o apanhador. Espero encontrá-lo - na medida do possível- sempre por lá.
Uma boa semana e bom trabalho.

Um abraço...

O Sibarita disse...

Fred,

gostei sim desse seu poema, é mais um da sua verve que se preoculpa com o meio ambiente. Parabéns!

abraços,
O Sibarita

Anônimo disse...

Belo e atual poema, meu caro Poeta.
Parabéns.