quinta-feira, agosto 23, 2007
Novo blog
Confiram meu novo blog, o " NONImades Peregrinos", onde começarei a contar detalhes sobre meu dia-a-dia divulgando a Tahitian Noni.
O blog começou ontem, para relatar nossa viagem para Buenos Aires, que ganhamos por termos qualificado em um nível da empresa. Nestes próximos dias, enviarei diariamente textos, fotos e até vídeos, creio.
Espero a visita de todos.
O endereço é http://nonimades.blogspot.com
abraços, carinhos, poemas,
Fred
quinta-feira, agosto 16, 2007
Se eu fosse...
Se eu fosse garçom, serviria primeiro aos pobres. Se eu fosse jogador de futebol, conservaria intacta a canela de meu companheiro de profissão. Se eu fosse advogado, pediria encarecidamente para ladrões cientes de suas falcatruas procurarem por outro colega. Se eu fosse muito porco, procuraria me sujar de coisas sem agrotóxicos pelo menos.
Se eu fosse um veterinário, pesquisaria por anos até achar vacinas orais, sem usar seringas. O mesmo para “ se eu fosse” anestesista, enfermeiro ou aplicador de seringas em geral.Pensando bem, para drogas não. Mas se eu fosse drogado...hum, bem, não consigo pensar nesta hipótese ridícula. Talvez quem sabe procurar não ofender tanto meus familiares.
Se eu fosse adolescente de novo depois de ser adulto, certamente teria um pouco menos de razão em tudo.
Se eu fosse preconceituoso, procuraria acabar logo com esta enfermidade. Para isso, deveria estar sempre com a alma aberta, não somente os ouvidos.
Se eu fosse muito rico, doaria muito dinheiro. Se eu fosse muito pobre, não aceitaria muito as doações, procuraria antes aprender como desempobrecer.
Se eu fosse dona-de-casa, procuraria ler menos revistas de fofocas e mais revistas de anedotas. Só pra rimar fofocas com anedotas. Rima meio estranha, mas tudo bem, faz parte do show.
Se eu fosse piloto de avião, juro que não voaria no Brasil enquanto não resolvessem a tal da crise aérea. Poderia até ficar desempregado, mas daria um jeito. Só não rodaria a bolsinha. Mas se eu fosse prostituta, mandaria as clientes tomarem banho antes.Claro, eu seria uma prostituta lésbica e só para mulheres.
Se eu fosse presidente do Brasil, eu eliminaria em meu primeiro dia algumas centenas de cargos de confiança. Nos outros dias, outras centenas.
domingo, agosto 12, 2007
No fundo da Lagoa do Barreiro-8
Depois de quatro caipirosas no quarto de Dora, Olavo resolveu conhecer o quarto vizinho. Nele estavam as irmãs trigêmeas Clara, Luna e Sarah, as sereias 6,7 e 8. Elas foram descobertas por Ana Jacinta ao realizarem um sonho de criança de nadarem na Lagoa do Barreiro sozinhas depois de uma festa.
No dia, as três horas da manhã relatavam apenas quatro pessoas na Lagoa: as trigêmeas e Ana Jacinta, que surgiu de repente no meio do nado das irmãs. Refeitas do susto, tascou Ana Jacinta:
- Que tal conhecerem minha mansão? Fica a alguns metros de nado. Vou emprestar-lhes uns tucanáticos que tenho, um aparelho que lhes permite 24 horas de autonomia de nado. Mas vocês não precisarão nem de dez minutos.
As trigêmeas, não se sabe se pelo susto de reconhecerem Ana Jacinta ou se tomadas pela onda de surpresas e realizações de sonhos da noite, toparam.
O nado foi rápido e logo elas estavam dentro da Mansão do Fundo da Lagoa do Barreiro, de onde nunca mais saíram. Nem por isso perderam o ar de sonho do dia do encontro com Ana Jacinta. E foi isso que Olavo presenciou ao conhecê-las.
“ Vocês servem caipirosas também, meninas?”, perguntou o mais novo morador da mansão.
“ Não, mas neste quarto aqui você vai poder conhecer um pouco mais do mundo encantado de Ana Jacinta.Venha.” Com esta ordem, as trigêmeas levaram Olavo a um dos caprichos mais interessantes que Ana Jacinta construiu em sua mansão. Ao abrir a porta dos fundos do quarto destas sereias, Olavo e todos os outros freqüentadores encontram de cara uma grande cachoeira, com o nome conhecido por muitos: Cascatinha. Uma cachoeira no meio de um quarto, povoada de luz imitando perfeitamente a natural, cercada de árvores, pedras e lama.
Não se sabe se por isso a Cascatinha do mundo exterior possui hoje tão pouca água. Mas o que não se pode negar é que Clara, Luna e Sarah souberam usar deste belo cenário para manter os sonhos que tinham lá no mundo de fora. Os delas e os dos outros.