Enxergo pouco aqui
As teclas somem e voltam
Caçoam de mim até
Uma escuridão saci
Metade das luzes somem
Só vejo um pé
O pouco da luz que povoa
Faz das teclas estrelas
Das memórias que se perfilam
Como se estivessem á toa
Como um peixe á espera das iscas
Procuram ser digitadas, voam
A liberdade enfim
Saíram do escuro do cérebro
Da prorrogação lá de dentro
Descubriram seu fim
Quando fecho ou abro
Nas margens e ao centro
A luz que ilumina as teclas
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