segunda-feira, novembro 19, 2007

No fundo da Lagoa do Barreiro-10

Antes de começar o capítulo 10, até para situar quem está pegando a novela pelo meio, relembro os nomes das primeiras nove sereias, e divulgo o nome da décima. Lembrando que elas serão trinta e quatro no total. Vamos lá:

Sereia 1: Elisa
Sereia 2: Agar
Sereia 3 : Maria Helena
Sereia 4: Maria Auxiliadora
Sereia 5:Rúbia
Sereia 6:Clara
Sereia 7:Luna
Sereia 8:Sarah
Sereia 9:Ludmila
Sereia 10: Luciana

Luciana começa seu dia como sempre faz: dando corda aos seus 12 tucucos, cucos em forma de tucanos conseguidos com a ajuda de Ana Jacinta, feitos por um dos clientes da mansão. A sereia número 10 ajeita-os de forma que a cada hora um dos tucucos cante. Cada tucuco canta uma música diferente da cultura musical popular brasileira. Isso faz com que ela não tenha tanta saudade do mundo lá de cima.
Em seu oitavo dia de mansão, quando Olavo chegou para visitá-la, estavam sendo completadas 10 horas da manhã. Um tucuco começou a cantar “ Quem não tem colírio usa óculos escuros..” e como a vovó do Olavo já dizia, “ nunca esqueça de se apresentar para quem você ainda não conhece”.
Feitas as apresentações, Luciana mostrou seu quarto de cem metros quadrados a Olavo. Seus dez anos de mansão haviam elevado seu status com Ana Jacinta e proporcionado a elas diversas ampliações do quarto, situado exatamente acima das primeiras quadras de tênis do hotel. Sim, a Lagoa do Barreiro estende-se aqui nesta novela subterraneamente para outros domínios, e para onde for a imaginação do autor.
Como Luciana demonstrou com o tempo seu fascínio pelos números, o quarto dela é superlativo em tudo. Três camas, quatro banheiros, seis armários, vinte e dois batons, três funcionários para arrumar tudo. Ana Jacinta sempre cultivou esta sua extravagância numerosa, apostando no seu exotismo. Por muitas vezes ela costuma chamar a sereia número 10 de “ Superlutiva”.
Enquanto isso no nível acima da Lagoa, Elvinho Camaleão passou mais de 12 horas sem comer, concentrado em achar novas pistas após achar o copinho de água sulfurosa. Mas desta vez foi em vão. O oitavo dia após o sumiço de Olavo acabou sem novas pistas, mas com a imprensa já começando a povoar a vida do sagaz detetive em busca de entrevistas.


Para relembrar como foi o capítulo 9, clique aqui

3 comentários:

. fina flor . disse...

vixe, eu perdi o bonde - ou seria o barco?! - para essa lagoa faz tempo, rsrs*

beijos, querido e boa semana

MM.

ps: talvez eu esteja vivendo uma peça chamada os idiotas e não saiba, meu bom, rsrsrsrs*

. fina flor . disse...

ah, e claaaaaaaro, obrigada pelo dengo no meu momento de aflição ;o)

MM.

Anônimo disse...

Fred,

Tudo muito bom aqui. Puta escrito meu camarada.

Fui à Max Neummann pra falar com você hoje,pra fazer o primeiro contato, se não tivesse em reunião. Mas você tava correndo. Eu tô correndo com provas e diários já.
Será que podemos nos falar depois?
Tem um poema novo no meu Enten Katsudatsu, dá uma bizoiada lá.
Abração e muita luz.