Na copa
Muitos copos
No hexa
Seis taças
Na Copa
Extravasa, Ronaldinho Gaúcho!
quarta-feira, maio 31, 2006
terça-feira, maio 23, 2006
A casa do rato
O veneno ainda não povoa seu território
A casa, apesar de limpa, é o local ideal
Uma nova família vai servindo-se do empório
Debaixo do fogão, sob um silêncio anormal
Como toda uma família de ratos cala-se?
Não deixa sons nos caminhos percorridos
Nem vestígios de queijo, nem marcas no cálice
Com pouca opção alimentar e não estão subnutridos?
O veneno não chegou, mais um dia de calmaria
Rápidas excursões para a sala de TV, para a de CD´s
São frações de minutos, mas já geram correria
A casa do rato está lá, mas só se escuta... cadê?
O veneno, que atrasou-se bastante, deu o ar da graça
Depositado no mesmo local da casa do rato
Será que cabem estes mesmos habitantes, sem desgraça?
A resposta é não, foi-se o rato, levou o veneno, ás vias de fato
A casa, apesar de limpa, é o local ideal
Uma nova família vai servindo-se do empório
Debaixo do fogão, sob um silêncio anormal
Como toda uma família de ratos cala-se?
Não deixa sons nos caminhos percorridos
Nem vestígios de queijo, nem marcas no cálice
Com pouca opção alimentar e não estão subnutridos?
O veneno não chegou, mais um dia de calmaria
Rápidas excursões para a sala de TV, para a de CD´s
São frações de minutos, mas já geram correria
A casa do rato está lá, mas só se escuta... cadê?
O veneno, que atrasou-se bastante, deu o ar da graça
Depositado no mesmo local da casa do rato
Será que cabem estes mesmos habitantes, sem desgraça?
A resposta é não, foi-se o rato, levou o veneno, ás vias de fato
quinta-feira, maio 18, 2006
A conversa-4
Uma agência de propaganda, á tarde.
O homem de vendas chega, com um corte horroroso de cabelo.
O homem da Internet guarda esta cena com ele.
Dia seguinte.
Cenário: cabelereiro.
Pergunta do homem de Internet ao cabelereiro.
Homem de Internet: Cabelereiro, por acaso veio aqui ontem o Luis da Silva Claudio cortar o cabelo?
Cabelereiro: Não.
Homem de Internet: Tudo bem, então, pode cortar.
O homem de vendas chega, com um corte horroroso de cabelo.
O homem da Internet guarda esta cena com ele.
Dia seguinte.
Cenário: cabelereiro.
Pergunta do homem de Internet ao cabelereiro.
Homem de Internet: Cabelereiro, por acaso veio aqui ontem o Luis da Silva Claudio cortar o cabelo?
Cabelereiro: Não.
Homem de Internet: Tudo bem, então, pode cortar.
Poesia.Com.Coração.
Neste texto não entram balas perdidas
Estas palavras não trazem granadas
Nesta tela não passa cena de violência
Esta poesia não caça famílias sofridas
Não desaparece com pessoas amadas
Não caça o alvará da inocência
Este momento é para os que sofreram
Para sumir com as cenas insanas
Para jogar o trauma num lixo reciclável
De onde sairão luzes para os que renasceram
Reflexão isolada para as mentes profanas
Incapazes de um gesto amável
Eu sei, não lerás estas palavras
Mas se encontrar com alguma delas
Prometa não matar mais almas belas
Estas palavras não trazem granadas
Nesta tela não passa cena de violência
Esta poesia não caça famílias sofridas
Não desaparece com pessoas amadas
Não caça o alvará da inocência
Este momento é para os que sofreram
Para sumir com as cenas insanas
Para jogar o trauma num lixo reciclável
De onde sairão luzes para os que renasceram
Reflexão isolada para as mentes profanas
Incapazes de um gesto amável
Eu sei, não lerás estas palavras
Mas se encontrar com alguma delas
Prometa não matar mais almas belas
sábado, maio 13, 2006
O descanso da mãe
Mãe de todas as causas
Mãe de todos os filhos
Para os filhos sem mãe
Uma mão, uma palavra
Para aquele olhar, o retorno
Para um pedido, uma solução
Se aparece um machucado, é a cicatriz
Atriz se for preciso de alegria
Quando a tristeza ronda
Sonda pra ver se está feliz
Faz um castelo para que sorria
Pula uma onda, abre mão
Volta, vai de novo, trabalha
Descansa quando não há mais
Come quando todos dormem
Complemento perfeito dos pais
Busca a paz quando só guerra
Berra quando sumiu o silêncio
Aparece para que acalmem
Traz um iate para a mãe
Uma árvore de flores eterna
Um robe, uma cesta de pães
Faz ela descansar tão terna
E depois não fique só num dia
Trabalhe por ela, sue por ela
Pela Dioclécia ou Manuela
Esta poesia é para que ela sorria
Para forçar um descanso
Num local mais manso
Não só no Dia das Mães
Mãe de todos os filhos
Para os filhos sem mãe
Uma mão, uma palavra
Para aquele olhar, o retorno
Para um pedido, uma solução
Se aparece um machucado, é a cicatriz
Atriz se for preciso de alegria
Quando a tristeza ronda
Sonda pra ver se está feliz
Faz um castelo para que sorria
Pula uma onda, abre mão
Volta, vai de novo, trabalha
Descansa quando não há mais
Come quando todos dormem
Complemento perfeito dos pais
Busca a paz quando só guerra
Berra quando sumiu o silêncio
Aparece para que acalmem
Traz um iate para a mãe
Uma árvore de flores eterna
Um robe, uma cesta de pães
Faz ela descansar tão terna
E depois não fique só num dia
Trabalhe por ela, sue por ela
Pela Dioclécia ou Manuela
Esta poesia é para que ela sorria
Para forçar um descanso
Num local mais manso
Não só no Dia das Mães
sexta-feira, maio 12, 2006
História de um túnel
A luz no fim do túnel encontra-se com a luz do abajur
Trata-se de um mendigo morador e leitor
Come os livros com o cérebro iluminado
Acende-se a esperança com os flashs dos carros
Os ratos e seus pratos de restos ao lado passeam
Em fila indiana vão para o bandeijão abandonado
Eram as mesas de operários quando da construção
Solução para o escuro é a história do ínicio
O vício do açougueiro viúvo é comer alface
Caída dos lotes de hambúrgueres-salada
Os caminhões voando esquecem a ceia do dia
Eles se lembram muito bem, nesta morada
O túnel do tempo que não passa, só motos
Reúne centenas de invisíveis habitantes
Em cantos nunca dantes navegados
Reinam seres mesmo em espaços alagados
Trata-se de um mendigo morador e leitor
Come os livros com o cérebro iluminado
Acende-se a esperança com os flashs dos carros
Os ratos e seus pratos de restos ao lado passeam
Em fila indiana vão para o bandeijão abandonado
Eram as mesas de operários quando da construção
Solução para o escuro é a história do ínicio
O vício do açougueiro viúvo é comer alface
Caída dos lotes de hambúrgueres-salada
Os caminhões voando esquecem a ceia do dia
Eles se lembram muito bem, nesta morada
O túnel do tempo que não passa, só motos
Reúne centenas de invisíveis habitantes
Em cantos nunca dantes navegados
Reinam seres mesmo em espaços alagados
sábado, maio 06, 2006
A conversa-3
Prosseguindo nesta variação do blog, vamos para a 3a. edição das conversas.
Esta aconteceu há uns 20 e poucos anos. Posso contar a vocês quem são os personagens,
ao contrário das antigas.
Meu irmão do meio estava com uma perna quebrada.
Conferindo se havia tido algum avanço, meu pai perguntou a ele:
Pai do Fred: Como está a sua perna, meu filho?
Irmão do Fred: Bem, pai, á medida que eu ando, vou adquirindo as consequências...
Não havia filosofia pensada naquilo.
Foi uma resposta instintiva.
De criança mesmo.
Que levei para o mundo adulto.
Tem me servido.
Esta aconteceu há uns 20 e poucos anos. Posso contar a vocês quem são os personagens,
ao contrário das antigas.
Meu irmão do meio estava com uma perna quebrada.
Conferindo se havia tido algum avanço, meu pai perguntou a ele:
Pai do Fred: Como está a sua perna, meu filho?
Irmão do Fred: Bem, pai, á medida que eu ando, vou adquirindo as consequências...
Não havia filosofia pensada naquilo.
Foi uma resposta instintiva.
De criança mesmo.
Que levei para o mundo adulto.
Tem me servido.
quinta-feira, maio 04, 2006
Rouco de ganhar Rocco, cena de Ceni
No hino impera há décadas o campeão do gelo
Selo de uma glória que hoje volta no Trofeu Rocco
Galo campeão lá na Itália entre os moleques
E aqui no Brasil a cena do Ceni quase entre os tabefes
O que vale no final é a história dos gramados
Chilavert, onde estiver, sente o drama dos esquecidos
A cena do Ceni é a que impera, pênaltis e faltas
Só não falta talento, só não falta estrela, mesmo sofrida
A bola não entrava, em futebol isso desespera
O que fazer para a solucionática, perguntaria ao Dadá
A cobrança de falta incrível, o pênalti lá no canto
E o Galo na Itália, vestindo o manto, o Brasil tem seus milagres
Rouco de ganhar Rocco, cena de Ceni
O Brasil das conquistas no futebol, mágico e louco
Que na Copa acene e ganhe, favorito que é
Lava a grama e mostra o pé
Selo de uma glória que hoje volta no Trofeu Rocco
Galo campeão lá na Itália entre os moleques
E aqui no Brasil a cena do Ceni quase entre os tabefes
O que vale no final é a história dos gramados
Chilavert, onde estiver, sente o drama dos esquecidos
A cena do Ceni é a que impera, pênaltis e faltas
Só não falta talento, só não falta estrela, mesmo sofrida
A bola não entrava, em futebol isso desespera
O que fazer para a solucionática, perguntaria ao Dadá
A cobrança de falta incrível, o pênalti lá no canto
E o Galo na Itália, vestindo o manto, o Brasil tem seus milagres
Rouco de ganhar Rocco, cena de Ceni
O Brasil das conquistas no futebol, mágico e louco
Que na Copa acene e ganhe, favorito que é
Lava a grama e mostra o pé
terça-feira, maio 02, 2006
A conversa-2
A conversa a seguir também não foi inventada.
É a segunda de uma série, para justificar uma parte da descrição do blog,
a que se refere a " tiradas estapafúrdias."
Vale a pena dizer que não identifico os autores, puramente para
protegê-los, devido á tamanha estapafurdia, se é que existe esta palavra no
dicionário.
Vamos á conversa. Ela aconteceu antes de um jogo de tabuleiro que envolveria
quatro pessoas.
Pessoa 1: Vamos jogar barricada?
Pessoa 2: Vamos.
Pessoa 1: Nós vamos jogar de quatro?
Pessoa 2: Não, sentados.
É a segunda de uma série, para justificar uma parte da descrição do blog,
a que se refere a " tiradas estapafúrdias."
Vale a pena dizer que não identifico os autores, puramente para
protegê-los, devido á tamanha estapafurdia, se é que existe esta palavra no
dicionário.
Vamos á conversa. Ela aconteceu antes de um jogo de tabuleiro que envolveria
quatro pessoas.
Pessoa 1: Vamos jogar barricada?
Pessoa 2: Vamos.
Pessoa 1: Nós vamos jogar de quatro?
Pessoa 2: Não, sentados.
segunda-feira, maio 01, 2006
A cada dia
A cada dia um beijo, um carinho, uma nova luz
Eventos, refeições, olhares, fatos
A cada dia uma nova alegria, meu amor por ela
Aumenta a doçura, aumenta em meus olhos o quanto ela é bela
A cada dia
A cada dia o mundo oferta mais razões
São novas sensações, a certeza da boa escolha
Não cabe em uma folha o que tenho a dizer
Por ela nem na tela de um blog, caberia
A cada dia
Quem sabe se a cada dia coloco um pouco
Do muito que a admiro, por aqui, em qualquer lugar
No luar, no amanhecer, grito até ficar rouco
Quem sabe assim acharia tanto espaço
Mesmo que aumente
caberia
Não acaba, não diminui, não some
Não finge, não oscila, não joga
O amor verdadeiro não é infinito enquanto dura
Duro é o coração que pensa assim, com paixão e sem amor
O amor verdadeiro é infinito
A cada dia
Eventos, refeições, olhares, fatos
A cada dia uma nova alegria, meu amor por ela
Aumenta a doçura, aumenta em meus olhos o quanto ela é bela
A cada dia
A cada dia o mundo oferta mais razões
São novas sensações, a certeza da boa escolha
Não cabe em uma folha o que tenho a dizer
Por ela nem na tela de um blog, caberia
A cada dia
Quem sabe se a cada dia coloco um pouco
Do muito que a admiro, por aqui, em qualquer lugar
No luar, no amanhecer, grito até ficar rouco
Quem sabe assim acharia tanto espaço
Mesmo que aumente
caberia
Não acaba, não diminui, não some
Não finge, não oscila, não joga
O amor verdadeiro não é infinito enquanto dura
Duro é o coração que pensa assim, com paixão e sem amor
O amor verdadeiro é infinito
A cada dia
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