Mãe de todas as causas
Mãe de todos os filhos
Para os filhos sem mãe
Uma mão, uma palavra
Para aquele olhar, o retorno
Para um pedido, uma solução
Se aparece um machucado, é a cicatriz
Atriz se for preciso de alegria
Quando a tristeza ronda
Sonda pra ver se está feliz
Faz um castelo para que sorria
Pula uma onda, abre mão
Volta, vai de novo, trabalha
Descansa quando não há mais
Come quando todos dormem
Complemento perfeito dos pais
Busca a paz quando só guerra
Berra quando sumiu o silêncio
Aparece para que acalmem
Traz um iate para a mãe
Uma árvore de flores eterna
Um robe, uma cesta de pães
Faz ela descansar tão terna
E depois não fique só num dia
Trabalhe por ela, sue por ela
Pela Dioclécia ou Manuela
Esta poesia é para que ela sorria
Para forçar um descanso
Num local mais manso
Não só no Dia das Mães
Um comentário:
a gente sempre acaba fazendo uma poesia pras matriarcas...
é um ímpeto natural, de onde vem isso?
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