No hino impera há décadas o campeão do gelo
Selo de uma glória que hoje volta no Trofeu Rocco
Galo campeão lá na Itália entre os moleques
E aqui no Brasil a cena do Ceni quase entre os tabefes
O que vale no final é a história dos gramados
Chilavert, onde estiver, sente o drama dos esquecidos
A cena do Ceni é a que impera, pênaltis e faltas
Só não falta talento, só não falta estrela, mesmo sofrida
A bola não entrava, em futebol isso desespera
O que fazer para a solucionática, perguntaria ao Dadá
A cobrança de falta incrível, o pênalti lá no canto
E o Galo na Itália, vestindo o manto, o Brasil tem seus milagres
Rouco de ganhar Rocco, cena de Ceni
O Brasil das conquistas no futebol, mágico e louco
Que na Copa acene e ganhe, favorito que é
Lava a grama e mostra o pé
Um comentário:
como minha imaginação é fértil e nada jacaré em ondas de leiguice, imaginei Rocco de Itália, sim; porém o Rocco dotado. o tarado dos filmes que assinalam a nova forma de ver filme pornô. O Rocco dos filmes é como um jogador do teu texto - ele lava a graminha de queratina das moças e mostra o pé, o zé e o pois é.
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futebol é arte.
futebol me é bom quando eu jogo e sinto a adrenalina sepultando a sangue velho e morno dos dias que se seguem iguais.
eu não assisto a futebol. eu não assito a televisão, jornal nacional, ou qualquer coisa tele. sou uma emergente socialista nascida em época errada e que não imigrou na época certa.
sou amiga das ondas do rádio e do silêncio que acalenta e fecunda as minhas idéias.
sofro com esse meu perturbar imagético.
pareço um alienígina.
e sou.
sou uma peça de brechó rara.
tá na cara.
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