O veneno ainda não povoa seu território
A casa, apesar de limpa, é o local ideal
Uma nova família vai servindo-se do empório
Debaixo do fogão, sob um silêncio anormal
Como toda uma família de ratos cala-se?
Não deixa sons nos caminhos percorridos
Nem vestígios de queijo, nem marcas no cálice
Com pouca opção alimentar e não estão subnutridos?
O veneno não chegou, mais um dia de calmaria
Rápidas excursões para a sala de TV, para a de CD´s
São frações de minutos, mas já geram correria
A casa do rato está lá, mas só se escuta... cadê?
O veneno, que atrasou-se bastante, deu o ar da graça
Depositado no mesmo local da casa do rato
Será que cabem estes mesmos habitantes, sem desgraça?
A resposta é não, foi-se o rato, levou o veneno, ás vias de fato
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