Nos dias comuns as refeições aparecem na hora
Basta chamar a fome, um prato cheio aparece
Na lanchonete ao lado, ou em casa, nunca demora
De segunda a sexta, a fome nos esquece
Acaba a semana, chega a festa, foge o tempo
Um quadro negro em branco, tempo pra ler
Tudo pode ser diferente, nada fica limpo
Saiu do automático, a barriga a doer
A fome de fim-de-semana muda o cardápio
O arroz e feijão, se aparecem, só misturados
Aquele mexido, o estado permanente de cio
A pizza, o sanduíche, ou se quiser, enlatados
A alegria aparece no anormal, ela emana
Na fome de fim-de-semana
Onde reina solidária na geladeira
Toda comida que na semana seria...bobeira
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