A luz no fim do túnel encontra-se com a luz do abajur
Trata-se de um mendigo morador e leitor
Come os livros com o cérebro iluminado
Acende-se a esperança com os flashs dos carros
Os ratos e seus pratos de restos ao lado passeam
Em fila indiana vão para o bandeijão abandonado
Eram as mesas de operários quando da construção
Solução para o escuro é a história do ínicio
O vício do açougueiro viúvo é comer alface
Caída dos lotes de hambúrgueres-salada
Os caminhões voando esquecem a ceia do dia
Eles se lembram muito bem, nesta morada
O túnel do tempo que não passa, só motos
Reúne centenas de invisíveis habitantes
Em cantos nunca dantes navegados
Reinam seres mesmo em espaços alagados
Um comentário:
que amor isso!
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