O sanitário do sanatório entupiu
Ficou nele muitos restos carregados
Neurônios, bolinhas de papel
Bonecas, tristezas
E o céu que nunca vinha
Inventaram histórias de jornal
Colocaram comprimidos esquecidos
Esquisitos, esquisitos
No espaço, congestão, congestionado
Não há laço com ninguém
Só a treva escuridão
Vem mais um interrogatório
Logo mais ao entupir
O sanitário do sanatório
Não há mais onde sair
Era o último destino
Travou...
Inspirado na foto de Carlos Henrique Machado
8 comentários:
Achei triste,
Lindamente escrito, mas triste.
Bom dia... beijos*.*
Nem sei que diga...
Um beijo, BShell
Muito bom o seu poema. Lindo!
Um abraço, Mari
Outros destinos aparecerão, verás.....
Me diga uma coisa: viajei demais ao achar que o sanitário do sanatório pode ser o computador?????????? kkkk
beijocas
MM
Oixa vida que saudade heeeim!!!
Sumiu mas reapareceu ne, muito beeem amore!!!
Lindo poema viu, a insanidade é de certa form libertação, afinal, de perto ninguém é normal já dizia o poeta!!!
Bj bj amore e volta com mais frequencia heim!
Interessante imaginar o que um sanitário de sanatório contém... dejetos, despejos, dores...
Fred, isso não é um sanitário, parece mais um aterro na maré misturado com uma caixinha de pandora... kkkk
Obrigado sempre pelas palavras no nosso blogue.
abraços,
O Sibarita
Cara Jes, eu não estava triste quando fiz o poema, mas imaginei a tristeza de um sanatório, do meu jeito, hehehe...
BShell, seu blog é muito bom!
Oi, Mari, tenho ido sempre no seu inspirante espaço blogueiro! Valeu!
MM querida, não há viagem tão grande que não valha a pena, então apesar de não ter pensado no momento, pensei agora que você falou e daria até pra começar outro poema-filhote deste, hein, hehehe!?
Ju, é vero, pode ser que eu tenha escrito sobre um mundo insano pra libertar a criatividade presa naquele momento...
Craque André, você sem pensar fez um DDD de sanatório, hehehe, confira...
Sibarita caro, é o resto de um sanitário depois de uma maremoto num sanatório, hehehe!
Beijos a todos, com todo meu carinho e agradecimento,
Fred
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