segunda-feira, novembro 13, 2006

A experiência solitária muscular


Se o lenço enxuga as lágrimas secas
O silêncio umedece a tristeza breve
Os cantos da casa não cantam hoje
Corro com a vagarosa velocidade
Neste trecho de descanso exigido
Exaurido me dedico a nada dedicar
Exilo minha mente no escuro
Procuro a clareza da luz do sono
Entendo os deuses invisíveis
Começo a conversa com as estrelas
Nos quilômetros da distância
Espero o melhor para os queridos
Recolho-me ao meu mundo sozinho
Temporário
Contando a volta da energia em passos
Sempre eles, cadenciados
Assim volto ao mundo
da velocidade a que pertenço
Lá viverei rodeado
Lá e aqui, sem parar
Onde encontro a alegria em folhas
Em árvores
Nos amores do meu peito
E no barulho
Dos músculos novamente rodeados

6 comentários:

Mari B. disse...

Muito muito bonito!

Fred Neumann disse...

Obrigado Senhor por me privilegiar com amigos e leitores de olhares tão generosos!

Beijocas,

Fred

Alexandre Lucio Fernandes disse...

Olá meu amigo. Seu blog é muito bom. Realmente fantásticocom textos incríveis e gostosos de ler.

Valeu pela visita no meu, e quanto ao comentário, bem Porto velho é uma cidade como as outras...
Não sei o que te fez pensar que aqui seria diferente. Já viu cidade no mundo que não é florida e cidade no Norte que não é arborizada. E pedalar aqui é o mesmo que pedalar aí... (risos)

Se der te mando umas fotos daqui.

abração.

Apareça mais vezes.

ps: Irei te linkar.

Unknown disse...

Logo logo a turma volta!!! hehehe

E eu descobri as trufas de nozes do barzinho aqui perto!Curaram meu tédio!

Fred Neumann disse...

Olá, Alf! Que bom receber sua visita por aqui, ainda mais já chegando com elogios e tudo. Porto Velho é pra mim uma viagem ao desconhecido, não sei muito dela, por isso é fascinante. Claro, cidades que já conheço também são fascinantes, mas nem todas, hehehe, já as que não conheço são todas fascinantes, hehe!
Volte sempre! Te linkarei também!
Hey, Ghiza, tá igual ao Unibanco quando ainda era banco, já se passaram 30 horas que eles viajaram. Faltam 154 horas para voltarem.
ou seja, o tempo passa rápido, ainda mais quando olhamos nos números-macro.
Monica, só posso ser um cara e tanto se tenho amigos como você, para embasar isso! Senão jamais seria! Se sou algo,mínimo ou máximo, sou por causa dos amigos.

Beijocas a todos,

Fred

Limora disse...

Calma amor! Estamos chegando!
Bjs

Aline