Um poema longo pode ser como as pernas intermináveis de um polvo?
Ou variadamente extenso como as intermináveis partes de uma teia?
Deve atingir todas as vontades e esperanças de arte dos leitores?
Ou decifrar as entranhas malucas de um momento ímpar que vira par?
Se soltar veneno, demora demais
Se for pegajoso, não gruda
Não é diplomata, o poema
Virou matemático, pronto
Um pensamento que começa usa o poema para ser terminado ou alonga-se nele?
Um trecho de vida é eternizado nos versos por onde passa ou apenas interpretado?
Quantas versões existem nos olhos que encaram os versos dos mais diversos locais?
O poema é degustado a seco, ou acompanhado de gostosuras, como o passar de um filme?
Cada poeta, cada sentença
Use-o para o que quiser, caro
Não sei responder a esta
Se alimentar, já vale
Amanhã já serão novas perguntas que terão o poder de crescer a cada momento de formulação de suas palavras?
Vivo para tentar descubrir estas respostas
6 comentários:
Adorei a cadencia de suas palavras. Como uma música me levou a tantas perguntas esquecisas e outras ainda não encontradas. Perguntas são o alimento de nossa inspiração. Obrigada pela visita e parabéns pelo blog.
Xi... já tá filosofando... eu não sei te responder nenhuma deles, tua colega aqui é perdidinha nas idéias...rs*
Hey, Giovanna, obrigado pela visita e obrigado pelas respostas.Também sou partidário disso: se não nos perguntamos, não nos respondemos, não achamos nossas soluções.
Ghiza querida, eta modéstia.
hehehe!
beijocas,
Fred
Perguntas-respostas eternas.
Gostei daqui e voltarei!
Beijos...
:)
um poema é um adorável emaranhado de incertezas :)
Beijos
Eu sou a mulher das perguntas, sabia?
Passando só pra te beijar.
Linda sexta... beijos*.*
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