domingo, novembro 12, 2006

Os gênios esportivos

Basta sentar-se em um boteco, ou numa alta roda de jornalistas, e o assunto começa.
Mas nunca chega-se a um veredito. Por isso deve explicar-se tamanha popularidade do assunto.
É a discussão sobre os chamados gênios esportivos.
Quem foram gênios em seus esportes, quem foram apenas grandes jogadores?
Qual é a linha de corte?
Um por esporte, dez, oitenta?
Cada roda chega a uma conclusão, que pode mudar na rodada de debates do dia seguinte.
Vejamos por exemplo o mundo do tênis, o qual acompanho com olhos mais atentos.
A qualquer momento que você conferir o ranking da ATP achará pelo menos 1400 jogadores em seu ranking. Ou seja, que fizeram ao menos 1 ponto.
No momento, 74 jogadores brasileiros têm ao menos 1 ponto no ranking.
São os vitoriosos do momento, pois mais de 300 outros têm pontos no ranking da Confederação Brasileira de Tênis, a CBT, mas não têm pontos na ATP.
Coloca-se então os 33 anos de era profissional do tênis.
Multiplica-se por 300, que são os jogadores que não conseguem entrar no circuito, em um país como o Brasil.
São aproximadamente 50 países, que como o Brasil, ficam com uns 300 jogadores sem conseguir um lugarzinho no ranking da ATP.Ou seja, tentam por 1 ou 2 anos ganhar um pontinho, e desistem da carreira profissional ao não conseguir.
Fora alguns outros países, que entram em média com menos jogadores nesta conta.
Pode deixar, eu faço as contas aqui.
Seriam 495.000 jogadores.
Mais uns 20 mil tenistas aproximadamente que já fizeram ponto na ATP algum dia.
Temos então um total de 515.000 tenistas que já batalharam para um dia serem considerados gênios do tênis.
Qual então seria a porcentagem de tenistas que poderíamos considerar gênios do esporte?
0,1% ? Bom, teríamos então 515 jogadores.
Muito? Vamos então a 0,01% dos tenistas.
Chegaríamos a um número de 51 jogadores.
Para muitos seria um bom número.
Mas se olharmos somente para quem já foi vencedor de algum torneio da série Grand Slam, chegamos a apenas 46 vencedores.
Na minha opinião personalíssima, eu ainda tiro 7 dos vencedores de Grand Slam, e chego a uma lista de 39 gênios na era profissional.
O que é pouco para alguns, e uma conta alta demais para outros.
Meu amigo tádoido ( ou ser que vive na lista de discussão chamada TDO, grupo de amigos do qual faço parte, que se conhece há quase 10 anos) Conrado Cacace , acredita que em qualquer esporte, não podemos considerar como gênios mais do que 10.
Se formos para o futebol, sob a visão cacaciana, ou seja, colocando-se só 10 gênios, eu teria que escolher Pelé, Maradona, Ronaldo, Garrincha, Romário, Cruijff, Beckenbauer, Zidane, Puskas e Di Stefano. Deixando Zico, Platini, Ronaldinho Gaúcho, Tostão, Matthaus, Rivelino, Baggio, Gerd Miller e trocentos outros de fora.
Se formos para o basquete, no seu famoso Hall da Fama, são até o momento 258 jogadores eternizados como gênios que mereceram um lugar lá.
Ou seja, cada esporte, cada pessoa, cada roda de debates chega a uma conclusão.
Que amanhã pode mudar.
E você, tem sua lista particular de gênios esportivos?

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu prefiro conversar sobre filosofia, rs*, mesmo que seja filosofia boba, de botequim, kkkk

Boa semana, querido!

beijos

MM

Annie Nihon disse...

HeLLo! Fiquei feliz com sua visitinha! O Japão para visitar é lindo mesmo... mais para morar...
Não troco meu BRASILLLL por nada!
O que eu tenho são saudades... e espero passear por ai ano que vem!
Estou gostando de ler seus posts viu...
E te encontrei atraves do blog da Cris seu amor... ja que fazemos reeducaçao alimentar e falamos de outras cositas mais.
Posto diariamente neste blog: http://emagrecendoakinojapao.blogspot.com , ja o de poemas quase que semanalmente!
Fica bem!

Fred Neumann disse...

Oi, querida MM. Não adianta. Esporte é uma das grandes paixões hobbísticas que tenho. O negócio sai até sem querer, hehehe! Beijão!

Olá, Annie, você só confundiu o nome, né: não é Cris, mas sim Aline, lá do Corpitcho, eu vi que você foi lá também, hehehe!
Vou visitar o seu blog diário também!
Eu já morei fora do Brasil 2 vezes, e sei que meu lugar é aqui.
Talvez pela grande alegria que temos, talvez pelos botecos e seu clima melhor que pubs, talvez pela música mais linda do mundo.
Enfim, sou um apaixonado pelo Brasil.
Poeticamente,

Fred