domingo, setembro 17, 2006
Pipoca
Do milho duro e feio ela surge ao se aquecer demais
Diferente dos humanos, bonita é quando estoura
A boca da cadela esfomeada vira uma vassoura
Limpando o chão de pipocas quase infinitesimais
Pipoca peruá, pipoca preta queimou, pipoca boa
Srijataptururutipapumslijatknipataptipunnnzup
Com sal, com fondor, açúcar, mostarda, catchup
Na hora do cinema a estrela, comida ou que voa
Pra explicar extremos fãs na primeira fila, pipoca
Pra decifrar desistências desesperadas, também
Pra nomear o balé dos foliões do axé pulando além
Do horizonte surge a estrela que explode quando toca
Capopi, picapo, pocapi, panela, no saco, dentro da tigela
É grande a fileira branquela que desce zunindo pela goela
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Foto de Fernando Segura
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2 comentários:
Olá, Fred!
Só como pipoca em cinema...mas não gosto quando aquela casca do milho prende na gengiva...fico dias com aquilo incomodando...Gortei como falou..´´diferente do humanos é bonita quando estoura``...boa mesmo.
Um abraço e boa semana
Boa mesmo é essa sua participação.
Obrigado, Sérgio!
Um abraço!
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