sexta-feira, setembro 22, 2006
Sobre acidentes
Ainda na linha do Dia Mundial Sem Carro, fui por outra perspectiva, e comecei a pesquisar sobre os índices de acidentes nos diversos meios de transportes.
Eu sempre achei curioso as pessoas terem medo de avião, afinal são muito mais mortes em acidentes nas estradas que no ar.
Segundo o Departamento de Aviação Civil, o DAC , morreram 54 pessoas em 36 acidentes com aviões em 2005.
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a ANTT , morreram 168 pessoas em 354 acidentes com ônibus interestaduais e internacionais em 2005.
Segundo o Departamento Nacional de Trânsito, o DENATRAN , morreram 18.877 pessoas em
251.876 acidentes de trânsito com carros em 2002.
Depois de 2002, ou seja, no governo Lula, não existem dados estatísticos sobre mortes em acidentes de trânsito com carros.
Destas mais de 18 mil mortes em acidentes com carros, 1.529 eram ciclistas.
Ou seja, andar de bicicleta só é perigoso por causa dos carros.
E ainda: 318.313 vítimas não-fatais de acidentes com carros.
Segundo o interessante blog Apocalipse Motorizado, os veículos são responsáveis por 70% da poluição na cidade de São Paulo. ( dados do jornal Estado de São Paulo, 13.nov.2004).
Ou seja, são muitos os motivos para termos um Dia Mundial Sem Carro, não?
Atualização em 28/6/2014: em 2010, 8 anos depois, o número de mortos nas estradas passou de 18.877 para 42.844 pessoas. Ou seja, um aumento de 127% em 8 anos. Será que é possível alguém dizer que o país melhorou com tanta morte assim????
Fred Neumann escreveu aos 184.240 artigos em português da Wikipédia
Atualização feita em 28/5/2014, aos 828.457 artigos em português da Wikipédia.
Ou seja, 7 anos, 8 meses e 6 dias depois. Ou 2806 dias. 644217 artigos depois.
O que dá uma média de 229.58 artigos em português feitos por dia.
É muita coisa!
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2 comentários:
outros fortes argumentos é que nas grandes cidades, o fluxo de carros diminuiria, conseqüentemente a poluição sonora e aérea. As pessoas, caso façam mais uso do transporte público ou de bicicletas, seriam menos sedentárias. Mas ainda temos que nos adaptar a uma nova cultura de uso moderado do carro.
É isso, André.
Basta termos a cabeça aberta para as idéias que descobrimos soluções para muitas coisas.
Até por exemplo pra continuar usando o carro, mas de outra forma menos agressiva no sentido geral da palavra.
Abraço!
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