quinta-feira, novembro 30, 2006
A conversa-18
Senhor Não Sóbrio se dizendo Doente: Hugh, eu gostaria, hugh, de saber, hugh, se alguém poderia, hugh, me dar um real para comprar um remédio.
Senhor Sóbrio: Meu senhor, vá até à avenida tal, onde acharás a Farmácia Municipal, que lhe dará remédio de graça.
Senhor Não Sóbrio se dizendo Doente: Ah, hugh, tá, obrig-hugh, ado.
Sai da empresa. Começam os comentários. Um deles abaixo.
Senhor Sóbrio: Se ele tivesse me pedido um real para comprar uma cachaça, eu teria dado. Gosto de premiar a sinceridade.
Outro Senhor Sóbrio: É, mas quero te relembrar que da última vez que você fez isto, o nobre bebum quase te consagrou rei. Bem capaz dele te reconhecer daqui a cinco anos, no meio de um Mineirão lotado, e dizer: esse é o cara! Gente, hugh, boa!
Senhor Sóbrio: É, faz sentido...
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A Conversa-17 tinha como tema a greve dos bancários.
quarta-feira, novembro 29, 2006
Tour de Blogs-3
Já estava sentindo falta de fazer uma Tour de Blogs, quando fui ver que se passaram dois meses e nove dias da última. Tinha então razão de ter saudades. Tanta coisa se passou. Quem conhece este blog há menos de dois meses não fez a tour comigo. Então vamos?
A Tour de Blogs consiste de agradecer pela generosidade de tantos blogueiros que colocam outros blogs em seus links favoritos. Sendo assim, escolho um blog favorito da minha lista, e começo a Tour de Blogs.E a Tour vai até um blog não oferecer links para outros blogs, ou a postagem aqui ficar grande demais.
Hoje vou começar por Salvador, que tenho dito ser a capital brasileira dos blogs, já que lá brotam blogueiros talentosos de todos os cantos e estilos. Começo pelo O Sibarita . Vamos ver o que tem lá....ah, maravilha, o segundo vídeo da Volante do Sargento Bezerra, mais uma banda incrivelmente talentosa vinda da terra de Jorge, o Amado. Degustem o vídeo e logo abaixo um belíssimo soneto do Siba.
Vou para os favoritos do Sibarita. Os critérios de sempre: um link para onde nunca fui, e que achei o título mais sugestivo da lista. Então escolhi A Professorinha , afinal sempre podemos aprender algo mais com os professores. O título do blog é belo: porque ensinar é dar da nossa vida...
Na mais recente postagem da Professorinha, uma triste constatação: a falta de respeito dos alunos com os nossos mestres. Um professor super carismático, amigo meu de infância, reclama do mesmo. Ainda que os alunos o amam, em sua visão crítica, a coisa anda preta mesmo.
A Professorinha é de Portugal, internacionalizando a nossa viagem. E do blog dela, escolhi o Pitanga Doce , um nome que me atiça a curiosidade, pois não imagino sobre o que ele fala. Pode ser de culinária, vamos ver...
Não fala de comida como tema principal. Fala do cotidiano carioca, e a última postagem comenta a música " Valsinha ", do Chico Buarque, carioca dos bons. Pitanga é o nome da autora. Prazer em te conhecer.
Da Pitanga Doce, eu escolhi o Paul dos Patudos, por achar ser o nome mais engraçado da lista de favoritos da Pitanga.
Mas lá achei fotos de algumas obras de arte, natureza viva, natureza morta, e nossa Tour de Blogs acabou-se lá, pois não oferecia uma lista de blogs amigos.
Fica a sugestão, já que o blog dela é bacana.
Até a próxima Tour de Blogs!
Fred Neumann aventurou-se aos 199.360 artigos em português da Wikipédia.
A foto é do perfil do Sibarita, cujo blog iniciou a Tour de Blogs-3.
Para fazer a Tour de Blogs-2, clique aqui
segunda-feira, novembro 27, 2006
Escrevo
Com a torneira fechada pra não sair a água do futuro
Água de beber ao lado, pois suco traz formigas
Elas entram nos bytes, e dão mordidas neles
Que trazem apagões na hora que não salvamos
Escrevo cercado de livros e cd´s, virgens ainda
Ou trazendo coleções de artistas encontrados
As teclas estão cercadas de sons, e poeira
A letra "e" às vezes falha, é esbofeteada, nada
Volta com calma, e me permite escrever "elegância "
Escrevo sem saber a próxima palavra, estrada
Ás vezes de terra, ou asfaltada, mas sem placas
Ruas que encontram povoados, onde estão todos
Os velhos, os cegos, os preguiçosos ou coloridos
Pessoas reinando no meu inconsciente até surgirem
Escrevo por motivos diferentes dos de amanhã
Aquecendo como lã ou esfriando como raspadinha
Sigo uma linha que se torna uma curva em segundos
Por motivos profundos ou distrações momentâneas
E se consigo afetar as subcutâneas sensibilidades
Escrevo pois te imagino lendo com um sorriso
Quem sabe um dia horroroso se pinta de amor
Assim que retribuo por conversas inspirantes
Mas entendo o silêncio, se dele não ausencio
Parto como navio, mas volto com palavras
domingo, novembro 26, 2006
Você é fã de chocolate mesmo?
Descobri este interessante teste do chocolate, que nos diz se realmente sabemos tudo sobre chocolate ou não.
E se erramos a resposta, o teste nos dá dicas e mais informações sobre chocolate.
Ou seja, se você chegar ao teste sem muita informação sobre as origens do chocolate, tudo bem.
Será um bom local para aprofundar mais a chocolatria.
E o inglês também.
Bom, se precisar traduzir, tá aqui um tradutor.
O mais legal do teste é que, na medida que você vai acertando as respostas, o teste vai avançando no tempo, na história do chocolate.
Posso agora com orgulho dizer, que sou um cidadão mais chocolatizado.
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Fred Neumann chocolatou mais uma vez, aos 198.948 artigos em português da Wikipédia.
Para conhecer um dos " chocolates que eu gostaria de comer", clique aqui
Se não fosse, seria...
Algumas palavras neste mundo nos dão uma certeza quase absoluta de que, se elas não fossem o que são, seriam outra coisa bem diferente.Óóó...mas quero deixar claro que isto é coisa minha. Podem haver coincidências com as listas de vocês, e isto comprovaria que não estou cem por cento maluco. Estou aqui na torcida, pois assim não dou motivos para um internato forçado lá em Barbacena...
Listei algumas delas que me intrigam já há algum tempo:
Centopéia: eu escuto esta palavra, e na mesma hora penso em " senta o pé". Bom, falta de pernas não seria o problema, já que podem ter até 191 pares delas...
Pindamonhangaba : eu sempre penso em uma mistura de palavras numa só, que escuto o nome desta cidade. Algo como " pindura a pamonha e a mangaba " ou " pinta a mona e gaba".
Ambigüidade : justo ela! Pois ela me lembra que o umbigo também faz aniversário..." umbigo idade".
Melancolia: essa aí não é nem minha. É uma prova de que Billy Corgan não é maluco cem por cento.Ou que nós dois somos. Ele bolou o título " Mellon Collie and the Infinite Sadness" para um dos álbuns do Smashing Pumpkins, título que embora não tenha nada a ver comigo, me faz concordar que melancolia tem a ver com " melão colhia". Um ex-agricultor que saiu do campo pois não aguentava mais ver melão na frente.
Clarividente: quem é clarividente enxerga coisas que a maioria não vê. Mas quando eu olho pra esta palavra, penso na hora: " claro e evidente". O total oposto do siginficado dela...
Existem outras, mas prefiro não revelar toda minha insanidade de uma vez.
sexta-feira, novembro 24, 2006
I mameluco me
Pensei, ele deve misturar todas as línguas que conheceu, e dobrando a sua própria.
Acho que seria assim a canção:
I, mameluco meeeee
Caminando deliciante con my loooove
Jo caipiro con las siete de one timeee
Sheiké bari pelas ruas down at nighhhhht
Carmenzita que te quiero in my heart
Live so long para beijar-te mucho maiiiis
Bamos sentar aca, en la plaza de lo fiiiire
( bah, Gary, levanta daí, você vai passar mal!)
All right, mi querida, esquecida desto louuuco
Mia skin es mas blanca que la sand de Nataaal
Jo me rio, quando jumpo en dromedario
Bem despues del Santiago, the chilenos viva viva
Cá I am, with manteiga de garrafa
Mais garrafa than manteiga
Jo believo soy menteca
Singo mucho, no caningo non, melodia es comigo
Quando drinko lo suco de cajá, ou cachaço con tu
Mi querida Carmenzita, bamo bailá del forró
Era for all ahora I know, hugh, hugh, hugh
( Chega, Gary, você vai passar mal e chamar o Hugh Grant, deixa o cara com as guria dele... o Fred já tem material suficiente pro blog dele, vamos pra casa)
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Agradeço ao casal fictício, o americano Gary e a gaúcha Carmen, por autorizar-me a publicar esta melodia.
Como a Internet é vasta, e já aconteceu uma vez, quando sugeri o nome Clotildiano para as Clotildes e acabei conhecendo a incrível Clotilde Tavares que já usara este nome para uma coluna sua numa revista, aviso desde já caso exista algum casal Gary e Carmen, que não criei tal melodia após conhecê-los, afinal não os conheço, nem sei se tal casal existe. Mas se existir, será um prazer conhecê-los. Seria o segundo caso de ficção inspirada em alguém que não ainda não conheço. Uma beleza.
quinta-feira, novembro 23, 2006
Notícias do Interior-1
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Araxá presenciou nesta manhã um congestionamento recorde no ano: 112 metros.
A ambulância precisou atender a um chamado em um prédio de três andares.
Demoraram um pouco para subir as escadas.
Como a Rua Capitão Izidro é muito estreita, a ambulância ocupou praticamente a totalidade de sua extensão, não deixando os outros carros passarem.
E assim os carros foram acumulando. Um, dois, três, chegou até a dez carros. A partir do décimo primeiro, sem paciência, os motoristas começaram a dar ré.
Mesmo assim chegaram outros pra ocuparem os lugares dos que se foram.
A fila total ficou em vinte carros, aproximadamente.
No meio da fila, o publicitário aproveitou pra conversar com os pais de um amigo seu, com quem havia acabado de falar.
Os pais deste amigo aproveitaram pra colocar o papo em dia com o publicitário, comentando sobre a busca por uma casa pra passar o reveillon lá na represa.
Enquanto isso, chegou o veterano morador da casa em frente, pra atualizar o papo também.
Comentou sobre o preço alto que o vizinho tava pedindo pela venda da casa, o que arrancou risadas dele. Com o que o vizinho estava pedindo, dava pra construir duas belas casas num condomínio mais afastado ( três quilômetros do centro...).
Realmente os preços das casas antigas do centro estão altos mesmo.
Três carros atrás, um amigo gritou perguntando o que tinha acontecido.
Dois responderam.
Os peões de uma obra na rua também pararam suas atividades pra acompanhar o acontecido.
Como visto, os 112 metros de congestionamento recorde na cidade de Araxá, no ano de 2006, movimentaram a vizinhança.
Estapafurdias-2
E talvez se tivesse este nome, poderia explicar porque às vezes ficamos com a cabeça nas nuvens.
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Para enlouquecer com tanta estapafurdia, recorde aqui as Estapafurdias-1
quarta-feira, novembro 22, 2006
À espera de um avião
* É necessário avisar aos leitores que esperam por um texto sobre a crise dos controladores de vôo de que, na verdade, os personagens deste conto exercitam um outro tipo de espera aeronáutica.
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Faltavam vinte minutos para o avião chegar. O Aeroporto Romeu Zema não recebe muitos vôos diários, talvez dois. Depois de fazer o registro do passageiro, não há muito mais a se fazer na parte interna do aeroporto, principalmente quando sua única lanchonete, não parecendo muito ávida a fisgar clientes, deixa para assar o pão-de-queijo naquele momento que o passageiro já está enganando muito bem a sua fome, e mandando-a esperar mais vinte minutinhos, pois ficou sabendo que o avião fornecerá um lanchinho. Mesmo nesta ditadura de vôos extremamente econômicos. Calimério não resistiu.Até porque passageiro ele não era no dia.Pagou o preço de seis pães-de-queijo da cidade, e levou apenas um, queimando as entranhas da boca e as pontinhas dos dedos que se arriscaram a segurar o maldito. Que estava bom, pelo menos.
Levou-o correndo para o lado de fora do aeroporto, na esperança dos ventos de todos os lados soprarem um pouco a quentura da guloseima.
Chegou no local sagrado para mais outros três colegas seus, que já estavam lá: a mini pracinha do lado de fora do aeroporto, que oferece uma vista perfeita para a pista.
Olegário trouxe seu radinho de pilha de sempre. O que adiava o exercício de memória dos outros três colegas, e ninguém lembrava de trazer radinho também.
O do Olegário era suficiente.
Franklin e Ana Jacinta, na maioria das vezes, aproveitavam aqueles encontros para atualizarem os amassos. Mesmo assim poucos amassos, pois o foco de todos era um só: a chegada do avião.
A coisa funcionava assim: Olegário trazia o radinho de pilha, demorava aproximadamente quinze minutos, mas no final achava a sintonia das conversas do piloto do avião com o aeroporto.
Era o acompanhamento perfeito para os passeios no aeroporto.
Tinham a divertida sensação de serem hackers de aeroporto.
Mesmo as letras e números indecifráveis para outros já eram como familiares antigos para a trupe.
Entendiam tudo que o piloto falava com o controlador de vôo do aeroporto.
Mas isso era apenas o começo.
Certa vez o piloto, numa destas conversas, assumiu que traçara a aeromoça novata ali na cabine mesmo, a vários pés de altura. Perguntara-se na época se ela estava querendo " subir" na carreira. Mas confessou que traçou-a a vários pés de altura, e usou pé também, na área glútea, para despachá-la. A fila andava, dizia nas ondas do radinho o comandante garanhão.
Calimério nunca cansava de contar esta história para seus amigos do bairro Alvorada, onde morava.
A trupe de quatro, sempre à espera do avião do dia, colecionava histórias para contar.
Calimério e Olegário, aposentados.
Franklin e Ana Jacinta, herdeiros preguiçosos que buscavam sempre algo pra preencher aqueles dias intermináveis em Araxá. Sabiam que quanto menos coisas faziam, menos coisas tinham pra fazer.
Naquele dia, Calimério completou a traçada do pão-de-queijo, escutou o radinho do Olegário para as preliminares, e observou o pouso perfeito do comandante garanhão.
Vinte minutos atrasado.
Por preguiça do comandante mesmo. Demorou pra acordar no dia.
Calimério pegou sua bicicleta e despediu-se dos amigos que moravam em outros bairros.
Eram quatro quilômetros até no Alvorada, para fazer a digestão das conversas do dia.
E do pão-de-queijo atrasado.
No dia seguinte lá estará Calimério e a trupe de quatro.
À espera de um avião.
* O uso da foto foi uma cortesia ainda não autorizada do Buteco do Edu.
Atualizando horas depois: cortesia agora autorizada, e eu indico com louvor o Buteco do Edu, e sua defesa pelas coisas simples da vida.
segunda-feira, novembro 20, 2006
A essência que licencia
A semelhança entre amor e paixão não está nas letras
Mas no coração
É a mesma semelhança entre um empurrão e uma colisão
O empurrão pode ser o amor
A colisão se apaixona sem perceber já foi
A diferença entre um boi e uma bóia é que o boi óia
A bóia não óia pronde vai
O boi-amor e a bóia paixão
O porto ou o por tú
Tutu de feijão ou tropeiro tropeçando
A consistência ou a mistura pura do que nunca sabemos
Doemos e dói menos nas dores que vivemos
É boa, quiboa, boa, quiboa
Ensaboa
E há
no ar e na generosidade
a essência que licencia
Notícias que só existem aqui-9
O preço é salgado: foi lançada primeiramente no Brasil, por R$14.000.
Existem versões de 500 metros, 1 e 3 quilômetros.
O felizardo comprador não precisa se agarrar na escada para não cair.
A escada possui degraus largos.
Além disso, possui um dispositivo que, em caso de um passo que não seja para o alto e avante, é acionado, criando uma espécie de puf macio feito com penas de ganso. Especialistas de mercado já chamam este dispositivo de " air-bag mais sofisiticado".
A outra grande novidade da escada é um controle, onde o usuário pode re-direcionar a escada para o rumo que desejar.
O Ministério dos Transportes, Antonio Leonardo, já estuda a possibilidade de criação de um órgão interno específico para controlar o " trânsito" destas escadas invisíveis.
Cogita-se no governo uma provável irritação dele com o Ministro dos Transportes Que Não Existem Ainda, Dambou Dore. Isto devido ao fato deste novo " transporte" ser o segundo a ser criado dentro de apenas um mês.
Nas primeiras 24 horas à venda, apesar do preço alto, foram vendidas 1000 unidades.
A primeira unidade foi vendida a um piloto brasileiro de Fórmula 1, mas a empresa prefere não dizer seu nome. Disse apenas que trata-se de um piloto vitorioso, e que gosta de alemães.
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Se você prefere " notícias que só existem aqui" sobre transportes mais embaixo, a primeira notícia de duas que começou a irritar o Ministro dos Transportes, clique aqui.
sábado, novembro 18, 2006
Quem sou eu?
Quem sou eu? Filho de finos filhos, faço força em felicidade, falo forte aos firmes e ferrenhos, falo de futebol sem falcatrua, festejo os ferinos filósofos, floreio as falas se fitam fortemente, faca fictícia aos falastrões, fondues, filés e fetuccini, fecho esta ficha com Fred, meu nome. É um prazer escrever se o propósito é nobre, ou se a alma não é pobre.
Uma homenagem ao V
sexta-feira, novembro 17, 2006
Nostrafred no tênis-2
A primeira indicação de hoje eu acredito ser de nível " bem difícil" de adivinhação.
A segunda, de nível " fácil".
Rafael Camilo ( tá aí, Ghiza, um brasileiro nas adivinhações deste blog) tem 16 anos, jogou apenas 4 torneios profissionais, e já chegou à final de um. Seu melhor ranking na ATP até agora é o de 932o., no dia 30 de Outubro. A sua idade e o seu ranking ainda fraco fazem desta uma adivinhação " bem difícil". Já a segunda adivinhação é de nível " fácil" pelos seguintes motivos:
Já chegou a 86o. do ranking da ATP com apenas 18 anos. Em seu primeiro ano como profissional, ganhou de Nicolay Davydenko, atual 3o. do ranking. Perdeu por difíceis 3 sets a 2 pro Gaudio em Roland Garros, torneio de Grand Slam que este argentino ganhou em 2004. Ganhou do Carlos Moya, ex-número 1 do mundo, e pra completar ganhou do peruano Luis Horna, que está em ótima fase, tendo ganhado seu primeiro título de ATP este ano.
O nome da fera: Evgeny Korolev
Para acompanhar se eu tenho realmente este dom nostradâmico-salustiano para o tênis, vamos fazer o seguinte:
- Criar o Índice Nostradâmico-Salustiano de Tênis.
- Colocando também Juan Martin del Potro, que foi a primeira aposta que fiz aqui , voltarei uma vez por mês, a partir de Janeiro ( porque em Dezembro o circuito do tênis entra de férias), verificando se estou indo bem no índice ou não.
- Para compor o índice, estarão estes 3 tenistas: Del Potro, Camilo e Korolev.
- Para Del Potro, apostei que ele chegará no Top 10 até Julho de 2008.
Serão 19 meses. Sendo assim, como ele está em 93o. no ranking hoje, para o índice mensal ele terá que subir em média 4,4 posições por mês. Se ele subir 5 posições no mês, contribui com + 0,6 pontos no índice. Se cair 3 posições, contribui com - 7,4 pontos.Em Julho de 2008, encerra-se a saga de Del Potro, sendo substituído por outro. O mesmo vale para os outros dois.
- Para Camilo, apostarei que ele chegará ao Top 100 até Julho de 2011. Como ele está em 934o. no ranking, e serão 55 meses, para o índice mensal ele terá que subir 15,2 posições por mês.
- Para Korolev, aposto no Top 10 também até Julho de 2008. Como ele está em 102o. no ranking hoje, terá que subir 4,9 posições no ranking, por mês.
Eu já tinha avisado a vocês que sou louco por matemática.
A notícia boa para quem não gosta de números, é que tais postagens apenas acontecerão 1 vez por mês...
E por falar em chocolate...
Chocolates que eu gostaria de comer-4
Os 3 primeiros chocolates que eu gostaria de comer ( como o terceiro aqui) foram cem por cento chocolates.
O chocolate de hoje na verdade encobre o pistache, e foi aí que eu resolvi colocá-lo na minha lista de desejos chocoláteos.
Eu adoro pistache, desde pequeno. Não tenho preferência entre iranianos, americanos ou de qualquer outra nacionalidade. Amo todos eles. Cobertos com chocolate então, com uma foto destas, parecendo a piscina de moedas do Tio Patinhas, certamente este desejo aumenta ainda mais.
Estes pistaches com chocolate são vendidos pela Translucent Chocolates, que tem uma linda foto logo na entrada do seu site. Ou seja, quando um produto é de qualidade, ou quando desconfiamos que seja de qualidade, tendo um site bonito ajuda bastante. Afinal, comparemos a um restaurante famoso por algum prato seu. Se o visitarmos, e realmente conferirmos que o prato é bom, mas o banheiro é a residência da maioria das baratas da vizinhança, os garçons têm franquias eternas de mau-humor, e o tempo de espera para a chegadado prato é maior que a dos bancos, devemos desconfiar, até mesmo do prazer que sentimos ao comer o tal do prato. Neste caso aqui não: deve ser um chocolate delicioso. Pelo menos até antes de eu experimentá-lo pela primeira vez. Revendedores dos Translucent Chocolates, afastem as baratas de suas lojas.Traduzam esta postagem para o inglês. Um dia chegarei até uma loja de vocês para degustar este esperado chocolate. Acho que escolherei a Chestnut Hill Cheese Shop - Philadelphia, PA , nome bem saboroso. Acho que vocês erraram na grafia da cidade onde a loja está locada. Lá tá escrito Philidelphia...Mas hey, querer tanta perfeição é demais...ou será que eu estou errado? Conhecedores de geografia americana, ajudem-me por favor.
quarta-feira, novembro 15, 2006
Longas perguntas, curtas respostas
Ou variadamente extenso como as intermináveis partes de uma teia?
Deve atingir todas as vontades e esperanças de arte dos leitores?
Ou decifrar as entranhas malucas de um momento ímpar que vira par?
Se soltar veneno, demora demais
Se for pegajoso, não gruda
Não é diplomata, o poema
Virou matemático, pronto
Um pensamento que começa usa o poema para ser terminado ou alonga-se nele?
Um trecho de vida é eternizado nos versos por onde passa ou apenas interpretado?
Quantas versões existem nos olhos que encaram os versos dos mais diversos locais?
O poema é degustado a seco, ou acompanhado de gostosuras, como o passar de um filme?
Cada poeta, cada sentença
Use-o para o que quiser, caro
Não sei responder a esta
Se alimentar, já vale
Amanhã já serão novas perguntas que terão o poder de crescer a cada momento de formulação de suas palavras?
Vivo para tentar descubrir estas respostas
Até chegar na medula óssea
Colesterol, besteirol
Glicose, fimose
Triglicérides, alteres
Não sei porque sempre relacionei estes dois de cima, nem rimam quase, só som
Sangue, mangue
Mistura pastosa
Intra-venosa, cintura, tontura
Hemácias, acácias
Globulina, Babulina, Jorge Ben
Oxigênio, milênios, vários
Quando acabar
Tudo voltará a antes
do Big Ben
Membrana, anemia
Medula óssea
Doe, ela regenera
Você cria nova era
Na vida
de outra pessoa
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Bem lembrado, Patricia !
Estou na lista dos pretendentes a doar medula óssea no próximo ano.
Fique com Deus, Dudu!
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Imagem vinda do artigo sobre medula óssea da Wikipedia
segunda-feira, novembro 13, 2006
A experiência solitária muscular
Se o lenço enxuga as lágrimas secas
O silêncio umedece a tristeza breve
Os cantos da casa não cantam hoje
Corro com a vagarosa velocidade
Neste trecho de descanso exigido
Exaurido me dedico a nada dedicar
Exilo minha mente no escuro
Procuro a clareza da luz do sono
Entendo os deuses invisíveis
Começo a conversa com as estrelas
Nos quilômetros da distância
Espero o melhor para os queridos
Recolho-me ao meu mundo sozinho
Temporário
Contando a volta da energia em passos
Sempre eles, cadenciados
Assim volto ao mundo
da velocidade a que pertenço
Lá viverei rodeado
Lá e aqui, sem parar
Onde encontro a alegria em folhas
Em árvores
Nos amores do meu peito
E no barulho
Dos músculos novamente rodeados
domingo, novembro 12, 2006
Os gênios esportivos
Mas nunca chega-se a um veredito. Por isso deve explicar-se tamanha popularidade do assunto.
É a discussão sobre os chamados gênios esportivos.
Quem foram gênios em seus esportes, quem foram apenas grandes jogadores?
Qual é a linha de corte?
Um por esporte, dez, oitenta?
Cada roda chega a uma conclusão, que pode mudar na rodada de debates do dia seguinte.
Vejamos por exemplo o mundo do tênis, o qual acompanho com olhos mais atentos.
A qualquer momento que você conferir o ranking da ATP achará pelo menos 1400 jogadores em seu ranking. Ou seja, que fizeram ao menos 1 ponto.
No momento, 74 jogadores brasileiros têm ao menos 1 ponto no ranking.
São os vitoriosos do momento, pois mais de 300 outros têm pontos no ranking da Confederação Brasileira de Tênis, a CBT, mas não têm pontos na ATP.
Coloca-se então os 33 anos de era profissional do tênis.
Multiplica-se por 300, que são os jogadores que não conseguem entrar no circuito, em um país como o Brasil.
São aproximadamente 50 países, que como o Brasil, ficam com uns 300 jogadores sem conseguir um lugarzinho no ranking da ATP.Ou seja, tentam por 1 ou 2 anos ganhar um pontinho, e desistem da carreira profissional ao não conseguir.
Fora alguns outros países, que entram em média com menos jogadores nesta conta.
Pode deixar, eu faço as contas aqui.
Seriam 495.000 jogadores.
Mais uns 20 mil tenistas aproximadamente que já fizeram ponto na ATP algum dia.
Temos então um total de 515.000 tenistas que já batalharam para um dia serem considerados gênios do tênis.
Qual então seria a porcentagem de tenistas que poderíamos considerar gênios do esporte?
0,1% ? Bom, teríamos então 515 jogadores.
Muito? Vamos então a 0,01% dos tenistas.
Chegaríamos a um número de 51 jogadores.
Para muitos seria um bom número.
Mas se olharmos somente para quem já foi vencedor de algum torneio da série Grand Slam, chegamos a apenas 46 vencedores.
Na minha opinião personalíssima, eu ainda tiro 7 dos vencedores de Grand Slam, e chego a uma lista de 39 gênios na era profissional.
O que é pouco para alguns, e uma conta alta demais para outros.
Meu amigo tádoido ( ou ser que vive na lista de discussão chamada TDO, grupo de amigos do qual faço parte, que se conhece há quase 10 anos) Conrado Cacace , acredita que em qualquer esporte, não podemos considerar como gênios mais do que 10.
Se formos para o futebol, sob a visão cacaciana, ou seja, colocando-se só 10 gênios, eu teria que escolher Pelé, Maradona, Ronaldo, Garrincha, Romário, Cruijff, Beckenbauer, Zidane, Puskas e Di Stefano. Deixando Zico, Platini, Ronaldinho Gaúcho, Tostão, Matthaus, Rivelino, Baggio, Gerd Miller e trocentos outros de fora.
Se formos para o basquete, no seu famoso Hall da Fama, são até o momento 258 jogadores eternizados como gênios que mereceram um lugar lá.
Ou seja, cada esporte, cada pessoa, cada roda de debates chega a uma conclusão.
Que amanhã pode mudar.
E você, tem sua lista particular de gênios esportivos?
sábado, novembro 11, 2006
No elevador
Meia-noite e meia.
Lico Maranhão, 44 anos, voltava pra casa de um longo dia de trabalho em seu escritório de arquitetura.
Cláudia Nogueira Flor, 23 anos, depois de 4 horas de aulas de Direito, entrou também no elevador.
Lico mora no 7o. andar.
Cláudia no 15o.
O elevador os levava normalmente para casa, até chegar por volta do quarto andar, quando parou.
Não era a primeira vez. Elevador velho. E a empresa que fazia sua manutenção sempre muito criticada.
Começa a conversa, não tem como evitar o silêncio comum a duas pessoas sem muito saco depois do longo dia. Comum se o elevador estivesse funcionando...
Antes da conversa, explico: Lico é um daqueles arquitetos arrojados, com pensamento lá na frente. Malha todos os dias, joga badminton duas vezes por semana.Moreno, bem torneado para a idade. Cláudia é mais séria, consequência da preparação pra ser advogada. Mudou até o tom de voz nos últimos anos, só de pensar em convencer os juízes e promotores. Loira, magra, mas não menos convicente fisicamente.
Lico: Xi, mais uma vez o elevador nos pregando uma peça, não é?
Cláudia: Pois é...
Lico: Será que vai demorar muito? Mês passado aconteceu isso. Fiquei aqui 10 minutos e tudo se resolveu. Mas a coisa tá ficando mais frequente...
Cláudia: Essa é a primeira vez que acontece comigo. Tomara que se conserte logo.
Não consertou. Passada 1 hora, com o ar condicionado interno já não ajudando mais...
Lico: Uma e meia da manhã. Todo mundo dormindo. O porteiro também, né, tenho reparado no seu Astolfo. Sempre acorda assustado quando eu chego.
Cláudia: E o pior é que eu tenho estágio amanhã cedinho.
Lico: O que vamos fazer? Já te contei do meu dia de trabalho, da minha família toda, ex-mulher, meus dois filhos. Contei das minhas férias. Você também já me relatou boa parte de sua vida recente.
Cláudia: É, há males que vêm pro bem.
Lico: Eu gostaria de pedir para tirar minha camisa. Tá começando a ficar quente. Você se incomoda?
Cláudia: Bom, o que posso dizer? Tá quente mesmo. Fica à vontade. Vou tirar meus saltos altos, que estão me matando.
2 da manhã...
Lico: Será que fomos esquecidos aqui? Caramba. Cláudia, eu sei que fica estranho, mas não estou aguentando. Posso tirar a calça?
Cláudia: Eu já não sei o que pensar, Lico. Tá ficando bem quente por aqui. Tira, tira. O chato é pra mim. Sou mulher, e já encharquei esta roupa.
Lico: Olha só, Cláudia, estamos numa situação anormal. O que eu posso te falar é que não sabemos quando alguém nos socorrerá. Então creio que teremos que alongar o tempo. Esta sua roupa toda aí não vai ajudar. Com todo respeito. Fica tranquila. Apagarei da minha memória o que aconteceu aqui.
Cláudia: Ai, ai, paciência então. A coisa tá difícil.
E Cláudia tirou a saia, e a blusa.Olhares foram trocados.
Passou mais meia hora.
Lico: Cláudia, acho que esqueceram da gente. Tá difícil ficar aqui sem nada pra fazer. Que tal se eu tirar a cueca, e você tirar suas peças que ainda restam? Não, não, péra aí, calma, é como eu te disse. Devemos esquecer o que se passou aqui. É tudo atípico. Pelo menos uma visão nova pode nos acalmar.
Cláudia: Caramba, e eu que nunca tinha imaginado como é difícil estar nessa situação. Mas não tiro sua razão. Pelo menos não fiquei presa aqui com um velho gordo. Eu topo.
Cláudia ficou nua, depois de Lico.
Lico: Com toda sinceridade, Cláudia, você é a mulher mais bonita deste prédio. E com toda a licença que eu posso te pedir, os teus seios estão entre os mais bonitos que já vi.
Cláudia, quase roxa de vergonha: Aiiiii, aiiii, aiiii. Obrigada!! Caramba!! Você também tem um corpo que eu vou te contar...
Lico: Vamos passar o tempo então? Posso chegar mais perto?
O tempo foi passado. Duas horas. A imaginação dos dois, aguçada pela situação, proporcionou uma selvageria, onde inexplicavelmente o elevador não caiu. Sexo puro, curioso, inalcançável.
Não fosse o Beto do 10o. andar chegar de uma festa em plena terça-feira, às 4 e meia da matina, o início do romance de elevador de Lico e Cláudia jamais teria fim. Pelo menos pra eles.
A partir deste dia, e com mais alguns meses, Lico e Cláudia passaram a economizar um dos aluguéis.
3 Perguntas Políticas
2-No Brasil, governar para os pobres seria cortar impostos de produtos como o pãozinho, Presidente?
3-Ou cortar impostos dos combustíveis, que levam os pobres ao trabalho, já que se tivéssemos os impostos de combustíveis do Chile, o preço do litro da gasolina cairia em aproximadamente 1 real?
sexta-feira, novembro 10, 2006
Da manteiga ao oxigênio, e volta
Existe uma boa semelhança entre a manteiga e o ser humano.
A manteiga é muito mais humana que a margarina, por exemplo, que se parece mais com o plástico. Ao menos nas lendas da web...
Basta acrescentar uma mólecula, e teremos uma ex-margarina, atual plástico.
O que nos faz lembrar as plásticas.
Que faz os seres humanos menos humanos, mais emplastificados.
Com uma pequena interferência nos lábios, eles parecem mais bocas de botos.
Pela beleza, vale, na cabeça de alguns.
Entre boto e botox só fica faltando mesmo um x.
O x da questão ou x de X-Men?
X-Men me fez lembrar The Omen
E a diferença entre Omen e Homem é que, homem é com h.
O que faria a Profecia não tão macha assim, diminuindo o medo que sentimos ao ver tal filme...
Fato é que começamos falando de manteiga e fomos parar em botox.
Que rima com inox , que é pouco consumido pelo brasileiro, em média 1,3 kg ao ano.
Será que consumimos mais botox do que inox?
Certamente mais do que botox ou inox, consumimos oxigênio.
Que também é uma rádio portuguesa, com um site colorido.
Cores que são o forte de Jackson Pollock, que era lóki, mas você pode pintar como ele.
As cores dão o tom à alma, que vibra com a beleza, levada aos nossos corações.
Que se derretem como manteiga.
E assim como em nossas vidas, ou na música do Raul, tudo acaba onde começou.
quinta-feira, novembro 09, 2006
10 apertos de mão que não deveriam existir
Neste momento de profunda reflexão, cito aqui os principais apertos de mão que deveriam ser extintos:
10-O aperto de mão com as pontinhas dos dedos. A compressão dos dedos se parece com a compressão dos lábios, fazendo um biquinho revoltante de poodle.
9- O aperto de mão com o exagero na força. Para se mostrar força, pode-se usar o olhar ao invés disso.
8-O sujeito acaba de " limpar o salão" quando percebe que tá na hora de te cumprimentar. Terrível. Ele esconde a meleca na unha, mas um restinho ainda fica nas pontas dos dedos, que encostam tristemente em sua mão.
7-A pessoa não tem paciência de esperar a mão secar, mesmo com uma toalha ao lado. Vai de mão molhada mesmo, e sai um aperto gosmento.
6-Um aperto de mão que demora muito longos segundos a mais do que os muitos segundos a mais normais aos quais você está acostumado a esperar, porque a pessoa quer demonstrar que está feliz por te encontrar.
5- O aperto de mão com o olhar e a conversa voltados para outra pessoa ao lado, o aperto chamado desmemoriado.
4- O aperto de mão de meio segundo. É o aperto de mão por obrigação.
3-O aperto de mão de cigarro. Não temos escolha se o fumante vem direto te cumprimentar, e enquanto não chegar uma pia, faltará a coragem de aproximar o seu próprio nariz à sua mão. ( os fumantes meus amigos não estão sem graça porque esta é uma torcida de nariz antiga minha).
2-Pula este, pra que eu consiga chegar aos dez. Haja imaginação, pô.
1- Este é o aperto de mão hours-concours dos horrorosos. Candidato maior à extinção. É o aperto de mão sem força nenhuma. Completamente desprovido de emoção, dado geralmente por uma pessoa que não tem a menor noção de que está dando um aperto de mão campeão de uma lista dos apertos de mão a serem extintos.Ela apenas deixa a mão para ser apertada. E a vontade, esta sim, é de esmagar a tal da mão inerte.
Pra não falar que sou um chato, existem dezenas de apertos de mão dos quais sou fã. Só que meu pai me dizia que não existe tal coisa como a unanimidade. Então, de vez em quando, preciso me esforçar para parecer chato. Como acabei de fazer para alguns, prováveis donos dos apertos de mão acima.
Se você gosta de listas dos dez mais, confira os " 10 golaços que eu gostaria de ver"
quarta-feira, novembro 08, 2006
O beijo congelado
Caverna onde passam e voltam
Os desejos, as vontades num passeio
Anseio pela próxima onda de calores
Dois amores trocando sabores
Sente a menta na boca contente
As línguas torneadas se olham
De cada lado risos, o amor no meio
Um jogo somente com vencedores
Um cenário com muitas cores
E quando páro, olho para o lado
Guardo em minha história
O beijo congelado
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* Todos os meus registros amorosos em poesia possuem uma única e eterna musa: Aline
terça-feira, novembro 07, 2006
Sushis que eu gostaria de comer-4
Tenho dúvidas se acho o nome interessante, ou desvirtuado demais da cultura nipônica.
Mas no fim gostei, e suas invenções sushizísticas fizeram com que eu obtivesse mais um sucesso nesta busca desesperada pelos sushis mais criativos disponíveis na Internet, que eu gostaria de comer. O nome do restaurante: I Love Sushi.
Na verdade o que mais aguçou meu apetite não é exatamente um sushi, mas uma salada de sashimi.
No site, eles dizem que é uma salada mista primavera com atum, hum, camarão, humm, caranguejo, hummm, polvo, hummmm, tudo isto com um molho de missô, aquele mesmo feito á base de queijo de soja.
Agora tinha em inglês o nome de um dos peixes: surf clam. O tradutor do Google me veio com um tal de " molusco do surf".
Será que é para surfar nas ondas do molho de missô?
Fato é que, ainda mais perto do almoço, fiquei com uma enorme vontade de surfar nesta salada de sashimi.
Mais uma dica pro único chef especializado nesta arte culinária por aqui em Araxá.
Fred Neumann surfou aos 194.120 artigos em português da Wikipédia.
Para pedir ao seu chef favorito o " Sushis que eu gostaria de comer-3, clique aqui "
segunda-feira, novembro 06, 2006
Poefrase-7
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Se você achou que esta poefrase possui um alto teor de estapafurdia, tente aqui a Poefrase-6
domingo, novembro 05, 2006
Minha vida de palhaço
O circo da minha vida começa a cada manhã
Cumprimento os macacos, os elefantes
Os transeuntes que me cercam
O que preciso fazer para ser notado?
Pinto a cara, visto blusa laranja de lã
Não tenho a cara que tive antes
Os teus olhos que me cegam
O picadeiro que foi desmontado
Sumiu a outra metade da maçã
Do meu rosto, ligado a barbantes
Aos colegas que me alegram
Não deixam meu dia parado
As facetas da minha vida de palhaço
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Uma foto em Três versões
Foto de Mônica Santos
Textos de Fred Neumann, Ghiza Rocha e Monica Santos
Como a Monica Santos descreveu esta experiência em seu blog:
Esta é uma brincadeira, onde procuramos observar como se dá a leitura de uma mesma foto por 3 participantes diferentes, três amigos blogueiros e a sua maneira particular de sentir e traduzir em palavras, o que foi registrado em luz...Vamos conferir?
sábado, novembro 04, 2006
Onde está o a?
O texto mud, fic quse mud
Um novo mundo surge, concordo
Ms diferente
Fico contente, ms o novo urge
Se s pessos hoje fazem "vc tc e bjs"...
resumem tudo como se o stress corresse tr´s dels
Pq n~o sumir com o _ de vez em qundo?
hhhhh, eu tô mluco!
Escrito pelo líder do " Sindicto contr o uso d letr _ neste di de hoje".
sexta-feira, novembro 03, 2006
Marlborough Gallery
Quando formos a Nova Iorque, e tivermos que escolher uma galeria para ir, porque não teríamos tempo de ir a mais de uma, a Marlborough Gallery deve ser a escolhida. Afinal, não é qualquer galeria que vai na contramão das outras, e topa expor o trabalho fantástico do Fernando Botero, que desta vez foi polêmico também. Ora, como ele mesmo disse em entrevista, se o New York Times, a revista Time ( que hoje mesmo ilustra matéria sobre Abu Ghraib) e todos os outros jornais que denunciaram a violência de Abu Ghraib não são anti-americanos, ele também não é.
Além de não ser anti-americano, ele é sensacional.
Se eu fosse bem gordinho ( afinal um quilinho ou outro a mais eu já tenho), não teria trauma, por causa de Fernando Botero.
quinta-feira, novembro 02, 2006
Notícias que só existem aqui-8
Depois de quatorze anos sendo aperfeiçoado, chegou a hora de ser efetivado, principalmente após as filas intermináveis nos aeroportos, e as estradas precárias cheias de automóveis distraídos.
O transporte se chama " tatuação ". Ele será feito através das " tatuvias" que foram construídas nestes quatorze anos, embaixo das estradas de rodagem.
É um transporte primo do metrô, porém feito através de " tatarros", um tipo de veículo que comporta até 6 pessoas.
Na saída da viagem, o " D.E.Tatu", ou Departamento de Estradas Tatuvias, avisa ao motorista qual será o tempo previsto até o destino escolhido.
Não serão precisos controladores de trânsito.
Serão usados sensores ultra-modernos, que impedem um " tatarro" de colidir com o outro.
Acredita-se que com esta medida, os demais transportes voltem à sua normalidade.
Fred Neumann inventou exclusivamente para este blog, aos 192.631 artigos em português da Wikipédia
Clique aqui para viajar na " Notícias que só existem aqui-7".
quarta-feira, novembro 01, 2006
Poefrase-6
metade da cidade é famosa, a outra metade é falada.
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Para conferir a Poefrase-5, clique aqui